A decisão do tribunal sobre um caso de abuso sexual em Delaware realça a confusão da Torre de Vigia8/3/2016 Um tribunal de Delaware decidiu que Torre de Vigia não pode usar o privilégio de "Segredo Eclesiástico" como um subterfúgio para evitar relatar o abuso de crianças, de acordo com uma história recente de Trey Bundy de REVEAL na News.org. O caso centra-se em torno de uma Testemunha de Jeová de 30 anos de idade chamada Katheryn Harris Carmean White, que tinha tido várias vezes sexo com uma rapaz de 14 anos, e que tinha então confessado aos anciãos da congregação a prática do abuso. Os anciãos na congregação, em seguida, falharam em relatar a agressora às autoridades. Agora eles, e a própria congregação, enfrentam um processo judicial por parte das autoridades de Delaware por não terem relatado. Em face disso, os anciãos em questão, parecem ter violado as próprias políticas da Torre de Vigia sobre o abuso de crianças. As políticas da Torre de Vigia instruem os anciãos a não denunciar os agressores às autoridades, a menos que haja uma lei em vigor que os obrigue a fazê-lo. E a lei de Delaware, na verdade obriga-os a fazê-lo. No entanto, o relatório de Bundy passa a mostrar que, longe de censurar seus anciãos rebeldes, a Torre de Vigia está lutando nos tribunais para defender suas ações e para encontrar brechas na lei existente para permitir que sua postura de não relatar casos de abuso continue. Isto é extremamente confuso. Porque não há muito tempo, a Torre de Vigia solicitou explicitamente para esta lei entrar em vigor. Notificação obrigatória: A Torre de Vigia quer ou não? Uma das mais memoráveis notícias sobre eventos da Torre de Vigia de 2015, foi o aparecimento e testemunho do membro do Corpo Governante Geoffrey Jackson na Comissão Real Australiana em respostas institucionais ao Abuso Sexual Infantil. Durante seu testemunho, Angus Stewart e o juíz McClellan perguntaram a Jackson o porquê da Torre de Vigia ter uma política de não exigir aos anciãos de entrarem em contato com as autoridades seculares, uma vez que tenham tomado conhecimento de uma acusação de abuso sexual infantil. Jackson respondeu que era, aos olhos de Torre de Vigia, um dilema. Por um lado, Jackson alegou que eles realmente queriam ver esses abusadores denunciados à polícia. Por outro lado, o Corpo Governante sentia que anciãos tinham o dever diante de Deus de não interferirem nos assuntos internos de uma família. Durante a audiência (essa discussão começa cerca da 1:31 minutos no vídeo acima), o próprio Jackson sugeriu que uma maneira de contornar esse "dilema espiritual" seria a lei mudar e tornar a comunicação de tais abusos obrigatória por funcionários religiosos, tais como os anciãos. Em outras palavras, ele pediu ao governo australiano para implementar o tipo de lei que existe em Delaware. Assim, na Austrália, a Torre de Vigia apela à Comissão Real e ao governo australiano para introduzir a "notificação obrigatória" para tirarem o "dilema" acima descrito e permitir-lhes relatar o abuso sexual infantil às autoridades competentes. Jackson claramente dá a impressão em seu depoimento que esta lei deve ser introduzida, e que a Torre de Vigia estaria ansiosa pelo seu cumprimento. Mas, nos EUA, onde existe uma lei de notificação obrigatória, a Torre de Vigia vai a tribunal para tentar evitar essas mesmas regras. Ou a Torre de Vigia está profundamente confusa quanto à forma como ela quer lidar com este assunto, ou algo de muito mais cínico e perturbador está acontecendo aqui. Fonte: http://jwsurvey.org/child-abuse-2/watchtower-news-bulletin-delaware-sex-abuse-ruling-highlights-watchtower-confusion
1 Comment
Eduardo
8/3/2016 22:23:48
"As políticas da Torre de Vigia instruem os anciãos a não denunciar os agressores às autoridades"
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