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Estará presente na Comemoração da Morte de Jesus Cristo realizada pelas Testemunhas de Jeová?

23/3/2016

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Convite para a Celebração da Morte de Jesus para 2022

É muito provável que como Testemunha de Jeová tenha estado a participar na campanha para o memorial de 2022 ou, caso não seja Testemunha, tenha já recebido o convite acima para esse evento anual.

Para as Testemunhas de Jeová, este é o evento mais importante do ano e marca a data em que Jesus se reuniu com seus discípulos para a celebração da Páscoa judaica de 14 de nisã de 33 EC, e após esta, instituiu a celebração ou memorial da sua morte.

Este ano, a celebração realizada pelas Testemunhas de Jeová irá realizar-se na sexta-feira, 15 de Abril de 2022.

Pensa estar presente nela? 
Antes de o fazer, aconselhamos a que reflita em alguns aspetos importantes:


  • ​Porque Jesus instituiu esta comemoração?​
​
  • Será que a forma como as Testemunhas de Jeová a celebram reflete a ordem de Jesus quando disse: "Persisti em fazer isso em memória de mim"?
​

Para que não sejamos acusados de não expôr aquilo que as Testemunhas de Jeová ensinam sobre este assunto, convidamos todos a lerem no site oficial JW.ORG aquilo que elas ensinam sobre este evento e seu significado. Leia aqui.

Passemos a responder às questões acima:
​

Porque Jesus instituiu esta comemoração?​

Deixemos que seja o próprio Jesus a dizer a razão desta celebração, quando ele disse:

"Ele pegou também um pão, deu graças, partiu-o e deu a eles, dizendo: “Isto representa o meu corpo, que será dado em benefício de vocês. Persistam em fazer isso em memória de mim.” Ele fez o mesmo com respeito ao cálice, depois de terem tomado a refeição, dizendo: “Este cálice representa o novo pacto com base no meu sangue, que será derramado em seu benefício." – Lucas 22:19, 20
​
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Ilustração JW.ORG
 Imagem Foto JW.ORG
É importante perceber que Jesus institui esta comemoração da sua morte através de um ritual de comunhão bem característico no judaísmo. A partilha dos alimentos e bebida por todos os presentes, marcava uma reunião familiar destinada a não apenas relembrar as acções de Deus no passado para com o Seu povo, mas torná-las vivas e atuais no presente.

Estas celebrações destinavam-se ainda a reforçar a confiança de que os atos poderosos de Deus no passado em favor da nação de Israel, iriam ter um cumprimento futuro e em maior escala com a libertação definitiva, não apenas da nação israelita, mas de todas as nações da terra, por meio do descendente de Abraão, Isaque e Jacó – o Messias!

Em Génesis 18:18 lemos: "Abraão certamente se tornará uma nação grande e poderosa, e todas as nações da terra serão abençoadas por meio dele."

Por meio do "descendente" prometido, o próprio Criador resolveria todas as questões com respeito a muitos povos e nações e uma nova era de prosperidade e paz seria alcançada (Isaías 2:4).


Visto que Jesus é o meio pelo qual o Pai Celestial irá resolver todas as questões, seria natural que Jesus incutisse na mente dos apóstolos que a sua morte não seria em vão, mas abriria caminho para a salvação da humanidade. Daí ele enfatizar, quer no uso do pão, quer no uso do vinho, a palavra "benefício", ou como dizem outras traduções "por vós".

Realmente Jesus morreu no madeiro por cada um de nós, fazendo o sacrifício completo pelos nossos pecados. Isso só é possível, mediante o "Novo Pacto" que ele mencionou ao entregar o vinho.

Isto mostra que esta celebração nada mais é do que o fazer presente aquilo que ocorreu há quase 2.000 anos atrás, do mesmo modo que a celebração pascal tornava presente o ato de Deus em libertar a sua nação e a certeza de que o iria voltar a fazer no futuro.

Quando Jesus transmite o pedido para os seus discípulos persistirem em realizar tal ritual consecutivamente, até que ele voltasse em poder e glória, não deu qualquer indicação de que apenas alguns dos seus discípulos o poderiam fazer. Muito pelo contrário!

Ele havia dito estas palavras algum tempo antes:

"A menos que comam a carne do Filho do Homem e bebam o seu sangue, vocês não têm vida em si mesmos. Quem se alimenta da minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia, pois a minha carne é verdadeiro alimento, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem se alimenta da minha carne e bebe o meu sangue permanece em união comigo, e eu em união com ele. Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim também aquele que se alimenta de mim viverá por causa de mim." – João 6:53-57


Reflita um pouco nestas declarações que levaram muitos judeus a tropeçar e a abandonar a Jesus. Ele havia dito momentos antes que ele era o "pão da vida" e embora o maná tenha significado vida temporária para quem dele se alimentou, quem se "alimentasse" de Jesus poderia esperar viver para sempre. Como é óbvio, Jesus usava uma linguagem figurada e não literal. 

O que ele queria dizer com estas palavras? Que ao dar a sua carne e sangue como sacrifício propiciatório pelos nossos pecados, todo aquele que exercesse fé nele, teria vida eterna. (João 3:16)


Agora preste bem atenção neste pormenor:

Como alguém poderia demonstrar publicamente que depositava fé no sacrifício de Jesus, comendo simbolicamente da sua carne e sangue? 
Para responder a esta questão, façamos a comparação com o tornar-se cristão. 


Como é que alguém demonstra publicamente que se torna seguidor e discípulo de Jesus (cristão)?
Não é por ser batizado em água, simbolizando a sua morte para o mundo e sua ressurreição para fazer a vontade de Deus, seguindo a Cristo, conforme ele ordenou? (Mateus 28:19, 20)



Do mesmo modo, como é que podemos cumprir com a ordem de Jesus de demonstrar fé no seu sacrifício, comendo e bebendo do seu corpo e sangue?
Simplesmente por persistir em realizar o memorial da sua morte da maneira que ele ensinou seus discípulos a realizar e tem sido realizado por milhares de anos pelos cristãos em todas as épocas e locais do mundo.

E como ele ensinou a fazer? Relembremos, agora através das palavras do apóstolo Paulo:

"Pois eu recebi do Senhor o que também lhes transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que ia ser traído, pegou um pão,  e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto representa o meu corpo, em benefício de vocês. Persistam em fazer isso em memória de mim.”  Ele fez o mesmo também com respeito ao cálice, depois de terem tomado a refeição, dizendo: “Este cálice representa o novo pacto com base no meu sangue. Persistam em fazer isso, sempre que o beberem, em memória de mim.” Pois, sempre que vocês comerem esse pão e beberem esse cálice, estarão proclamando a morte do Senhor, até que ele venha." 
– 1 Coríntios 11:23-26

Estas palavras do apóstolo Paulo, refletem exatamente o propósito deste evento. Além de expressar fé no sacrifício propiciatório de Jesus em nosso "benefício", seria uma proclamação da morte do Senhor, até que ele venha!

Como já dissemos, estas refeições de comunhão não serviam apenas para relembrar um evento distante no passado, mas sim para manter presente a esperança de uma libertação futura e definitiva por Deus, tal como acontecia na Páscoa judaica. Daí, os romanos terem tanto medo desta época, onde os ânimos dos judeus estavam mais exaltados e em que judeus mais patriotas desejavam criar a revolta na população contra a ocupação gentia.

E isto leva-nos à resposta da última questão levantada:


Será que a forma como as Testemunhas de Jeová celebram o memorial reflete a ordem de Jesus quando disse: "Persisti em fazer isso em memória de mim"?

A resposta só pode ser não! 


Conforme vimos, a celebração da morte de Jesus foi uma ordem clara e direta, onde ele demonstrou a forma correta de a celebrar e não levantou quaisquer objeções à toma dos emblemas por parte de todos aqueles que afirmassem depositar fé nele.

Antes, tornou-se obrigação um cristão participar desta refeição de comunhão, onde o pão e o vinho eram comidos como símbolo do corpo e sangue de Jesus. Não o fazer equivaleria a recusar tal sacrifício, assim como comê-lo indignamente seria demonstrar desprezo por ele. (1 Coríntios 11:20-22)

Notem como a Torre de Vigia explica a recusa da maioria das Testemunhas de Jeová em tomar dos emblemas, conforme a explicação no site oficial JW.ORG (ver link acima):

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É interessante que esta explicação da organização, ignora tudo aquilo que Jesus ordenou que todos os seus discípulos fizessem em sua memória, transformando aquilo que seria a celebração da sua morte e uma expressão pública da fé em Jesus e no seu resgate, numa demonstração de uma ilusória selecção de quem vai para o céu e de quem fica na terra.

Notem que o foco da celebração das Testemunhas de Jeová, é desviado totalmente da pessoa pela qual se faz a celebração – Jesus – e passa-se a centrar naqueles que supostamente terão um papel de reis-sacerdotes juntos com Cristo nos céus, chamados pelas Testemunhas de Jeová como "os ungidos" (palavra que nunca é usada no Novo Testamento referente aos cristãos).


É como se o memorial fosse um ritual onde as pessoas são seleccionadas para irem para o céu ou ficarem na terra e normalmente as Testemunhas na assistência estão sempre atentas para ver se alguém toma do pão e bebe do vinho.

Mas foi isso que Jesus instituiu? Não foi. A celebração da morte de Cristo deveria ser aberta a todos os cristãos, independentemente de sua esperança, pois como Jesus disse:

"Quem se alimenta da minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna…"

Como pode alguém esperar ter vida eterna se não cumprir com esta ordem?

Quando se parte de uma premissa errada, a conclusão obviamente também está errada. Isso claramente acontece com as Testemunhas de Jeová, que separam os cristãos em 2 grupos distintos e com esperanças diferentes. Para analisar um dos textos usados pela organização para isso, leiam este artigo.




Conclusão

Depois desta análise, que conclusões tiramos? Será que Jesus Cristo queria que apenas alguns cristãos tomassem dos emblemas do seu sacrifício pessoal, que resultariam no benefício de todos eles?


Ou a ordem clara e inequívoca "obriga-nos" a tomar dos emblemas, caso desejemos ser reconhecidos por ele como beneficiários e participantes do Novo Pacto, para perdão dos nossos pecados? Poderíamos ser beneficiários de algo do qual não fazemos parte?

Prefere seguir à risca as ordens de Jesus e celebrar a Refeição Nocturna do Senhor tal como ele a ensinou, ou prefere seguir as orientações de uma organização religiosa que se apossou desta celebração e transformou-a num evento de eleição para a vida celestial ou terrena?

Deseja fazer como os primitivos cristãos e todos os cristãos ao redor do mundo, que seguem as ordens de Jesus de comer e beber dos símbolos do seu corpo, ou prefere fazer como alguns satanistas fazem em missas negras satânicas, onde os emblemas são passados e estes recusam tomá-los em símbolo de rejeição da morte de Jesus?

Você decide... mas saiba que aquilo que decidir agora, poderá ter sérias consequências não só agora, mas no futuro.

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António Madaleno
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