A revista A Sentinela de Janeiro de 2015, trouxe à atenção do leitor o seguinte tema: "Devemos orar a Jesus?" Neste artigo, são apresentadas algumas das "razões" pelas quais os cristãos não devem orar a Jesus. 2 razões principais são dadas no artigo:
Todos nós sabemos que Jesus ensinou em diversas ocasiões seus discípulos a orar ao Pai (Lucas 11:1, 2; Mateus 6:6, 8; João 16:23). É inegável essa indicação da parte de Jesus. A Sentinela continua dizendo que os primeiros cristãos oravam a Deus, o Pai e cita várias passagens em apoio, tal como Atos 4:24, 30, Colossenses 1:3, Efésios 5:20 e Colossenses 3:17. Podemos dizer que em tudo isto, a Sociedade Torre de Vigia fala a verdade. Ou pelo menos, meia-verdade. "Meia-verdade?"... poderá estar a questionar-se. Podemos dizer que sim, porque embora a maioria dos textos apoiem a idéia de que os cristãos oravam maioritariamente ao Pai, ainda assim, veremos que nada no Novo Testamento indica que não possamos orar também a Jesus. Aliás, veremos que existem inclusivamente passagens que apoiam a conclusão de que os cristãos oravam a Jesus! É claro que a Organização não usou tais textos neste artigo, pois poderiam pôr em questão toda a sua argumentação. Preferiu por isso evitá-los. Passemos então a analisar tais passagens e vejamos se existe algo contrário a orar também a Jesus, embora sempre tendo em mente que Jesus é o canal ou mediador para chegarmos ao Pai e não um fim em si mesmo. Oração do "Pai Nosso" Conforme o primeiro argumento usado na revista A Sentinela, Jesus realmente ensinou seus discípulos a orar ao Pai, mas significa isso que os cristãos não poderiam também dirigir-se a Jesus em pedido e súplica por meio de oração e louvor? Em primeiro lugar, a Oração do Pai Nosso (Mateus 6:9), não é uma oração a seguir de modo estrita e ritualística (ipsis verbis) e entre as Testemunhas de Jeová não é comum fazerem tal oração. Foi simplesmente uma oração-modelo que indicava alguns pedidos corretos a fazer ao Pai Celestial. Se fosse uma oração a seguir exatamente na sua estrutura, não deveríamos, por exemplo, pedir no final tudo "em nome de Jesus", visto que a oração não menciona tal conclusão. Além disso, nossas orações não poderiam incluir agradecimentos, visto que a oração não contém nada disso. Jesus orou apenas ao Pai Como é óbvio, o segundo argumento de que Jesus orou apenas ao Pai, é um pouco desarrazoado, pois seria muito estranho Jesus pedir algo a si mesmo, certo? Segundo aquilo que a Bíblia mostra, Deus é o cabeça do Cristo (1 Coríntios 11:3). Sendo assim, é absolutamente lógico que Jesus orasse àquele que é o seu cabeça ou superior. Mas quem é o cabeça do homem? Ora, é o próprio Cristo! Sendo assim, sendo Jesus a pessoa logo acima do homem (seu cabeça), não seria impróprio que um cristão dirigisse suas orações também àquele que é seu Líder ou cabeça. Exemplos bíblicos de orações feitas a Jesus Existem exemplos bíblicos de cristãos orando a Jesus no Novo Testamento e até mesmo o próprio Jesus mencionou que seus discípulos o poderiam fazer. Antes de rejeitar tal argumento, peço por isso ao nosso leitor que apanhe a sua Bíblia, de preferência a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências (1986) e me acompanhe nesta análise. Como é óbvio será a Bíblia a responder a esta questão. Façamos então para começar, um pequeno exercício abrindo na passagem de João 14:14 e a forma como a Tradução do Novo Mundo verte o versículo. Já apanhou a sua Bíblia? Se tem a versão Tradução do Novo Mundo (TNM) da edição 1986, estará a ler as seguintes palavras de Jesus aos seus discípulos: “Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei.” Se estiver a ler por exemplo uma das versões da “cristandade”, como a João Ferreira de Almeida (JFA), provavelmente lerá o texto da seguinte forma: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.” Notou a diferença? Leia outra vez... Notou agora? Enquanto na TNM encontra uma sentença em que Jesus não é a pessoa a quem o pedido é realizado, na JFA, Jesus afirma que se pedirmos alguma coisa a ELE e em nome Dele, Jesus o fará (não o Pai). A pergunta lógica é: Qual é a tradução mais correcta? Bem se analisarmos outras traduções bíblicas, certamente vamos encontrar traduções que vertem o texto das duas maneiras, ora como a TNM, ora como a JFA. Como Testemunha de Jeová e ensinado a não orar directamente a Jesus, eu diria, como muitos outros, que a TNM está correcta em não inserir o pronome pessoal me, pois Jesus ensinou a orar ao Pai e não a ele, assim como o artigo da revista A Sentinela refere. Agora para baralhar mais as coisas, e isto para quem possuir a tradução The Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures, publicada pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, que apresenta por debaixo do texto grego revisado por Westcott and Hort (1948 Reprint), a tradução literal palavra-por-palavra para o inglês irá notar algo que o deixará no mínimo intrigado. Note debaixo do grego a tradução literal do texto grego base usado pela Watchtower para a TNM:
Sendo assim, segundo o texto grego revisado de Westcott and Hort, no qual a TNM se baseia, a tradução correcta para o inglês corrente seria: “If You ask me anything in my name, I will do it.” Ou no português, tendo por base a TNM (corrigida): “Se me pedirdes algo em meu nome, eu o farei.” A questão que se levanta é: Porque The Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures coloca o texto grego em que o pronome pessoal é inserido e traduzido literalmente debaixo de cada palavra do grego, mas depois na tradução final omite esse pronome pessoal e reza apenas: “Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei”? Procurando no CD-Rom da Watchtower Library não encontrei qualquer explicação para esta situação em qualquer Sentinela ou Despertai, ou mesmo em qualquer livro publicado pela Sociedade. Vejamos então se na Tradução do Novo Mundo com Referências (Rbi8) encontramos a explicação. Encontramos a passagem em João 14:14 da seguinte forma: "Se pedirdes* algo em meu nome, eu o farei." Encontramos nesta tradução um asterisco na palavra "pedirdes". Vejamos o que diz a nota de rodapé: *** Rbi8 João 14:14 *** “Pedirdes”, ADIt e em harmonia com 15:16 e 16:23; P66אBWVgSyh,p: “me pedirdes”. Conforme a Rbi8 admite, existem manuscritos antigos que vertem Pedirdes e me pedirdes. Quais são estes? Vejamos aqueles que vertem PEDIRDES apenas: A - Códice Alexandrino, gr., quinto séc. EC, Museu Britânico, E.H., E.G. D - Códices Bezae, gr. e lat., quinto e sexto séc. EC, Cambridge, Inglaterra, E.G. It - Antigas Versões Latinas, Itala, do segundo ao quarto séc. EC; E.H., E.G. Vejamos agora as que vertem ME PEDIRDES: P66 - Papiro Bodmer 2, gr., c. 200 EC, Genebra, E.G. א - Códice Sinaítico, gr., quarto séc. EC, Museu Britânico, E.H., E.G. B - Ms. Vaticano 1209, gr., quarto séc. EC, Cidade do Vaticano, Roma, E.H., E.G. W - Freer Gospels, quinto séc. EC, Washington, DC, EUA. Vg - Vulgata latina, de Jerônimo, originalmente produzida em c. 400 EC (Iuxta Vulgatam Versionem, Württembergische Bibelanstalt, Stuttgart, 1975). Syh - Versão siríaca filoxeniana-harcleana, sexto e sétimo séc. EC; E.G. Syp - Peshitta (Pesito) siríaca, aram. cristã, originalmente produzida no quinto séc. EC (editada por S. Lee, Londres, 1826, e reimpressa pelas United Bible Societies [Sociedades Bíblicas Unidas], 1979). Ao que tudo indica, parece que o peso dos manuscritos que vertem as palavras de Jesus para “me pedirdes” é muito maior do que a outra opção, certo? E creio que se avaliarmos os manuscritos individualmente, poderemos até mesmo chegar à conclusão que os pertencentes ao segundo grupo são de peso bem maior dos que os primeiros, sendo que o mais antigo remete a 200 E.C. Mas é claro que tudo é sujeito ao critério pessoal dos editores e suas preferências doutrinais, como se viu no caso da Comissão da Tradução do Novo Mundo. Creio que neste caso, a opção de uma Testemunha de Jeová seria sempre partir para os primeiros manuscritos que apesarem de serem menos, têm a fórmula que vai ao encontro da teologia da Sociedade a que as Testemunhas são obrigadas a seguir. Tanto mais, que a nota de rodapé insere João 15:16 e 16:23 como prova que esta tradução está correcta. Mas será que está? Se está, então levanta-se a pergunta novamente: Porque a tradução The Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures da Torre de Vigia, coloca o texto grego em que o pronome pessoal é inserido e traduzido literalmente debaixo de cada palavra do grego, mas depois na tradução final omite esse pronome pessoal e reza apenas “Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei”? Se a Sociedade aceitou e confiou no texto revisado de Wescott e Hort, como base para a Tradução do Novo Mundo, porque não confiaram no critério usado por eles nesta passagem, conforme o texto grego usado como base? Fica a pergunta no ar! Mas mesmo que suponhamos que a organização Torre de Vigia tem razão na forma de verter esta passagem, que dizer de outras passagens do Novo Testamento onde discípulos de Jesus dirigem-se a ele em oração? É interessante que no artigo da Sentinela já mencionado acima, os escritores anteciparam esta aparente contradição (derivada acima de tudo pela forma dogmática como colocam o assunto da oração em exclusividade ao Pai Celestial). Como fizeram isso? Note a caixa que aparece no artigo: É interessante a forma como a Organização coloca a questão. Não podendo fugir do facto de que existem passagens que realmente indiciam algum nível de oratória entre humanos e Jesus nos céus, eles colocam o assunto como se a "conversa" partisse sempre das "criaturas celestiais", fossem elas anjos ou Jesus e que não podem ser consideradas por isso como orações. Mas será que os textos apresentados neste destaque revelam toda a verdade? Não existem passagens que mostram claramente que humanos se dirigiram a Jesus nos céus em oração e súplica? Para começar, vejamos aquilo que Paulo escreveu, contando em primeira mão as provas pelas quais tinha passado. Note todo o contexto da passagem: 2 Coríntios 12:7-10 - "7 Portanto, a fim de que eu não me sentisse enaltecido demais, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás, para que me estivesse esbofeteando, a fim de que eu não me enaltecesse demais. 8 Neste respeito supliquei três vezes ao Senhor para que isso se afastasse de mim; 9 contudo, ele me disse realmente: “Basta-te a minha benignidade imerecida; pois o [meu] poder está sendo aperfeiçoado na fraqueza.” De muito bom grado, portanto, jactar-me-ei antes com respeito às minhas fraquezas, para que o poder do Cristo permaneça sobre mim igual a uma tenda. 10 Portanto, tenho prazer em fraquezas, em insultos, em necessidades, em perseguições e dificuldades, por Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou poderoso." Lendo esta passagem e tendo em conta o contexto, pergunte-se:
Note como a Torre de Vigia explica a quem Paulo se dirigiu. A Sentinela de 15 de Junho de 2008: "Outro servo fiel, o apóstolo Paulo, pediu a Jeová que removesse dele “um espinho na carne”, um problema persistente. Ele suplicou a Deus três vezes para que o libertasse dessa provação. Qualquer que tenha sido essa aflição, comparável a um espinho irritante, ela poderia ter privado Paulo de sua alegria no serviço de Jeová. Paulo comparou essa situação a ser esbofeteado constantemente. A resposta de Jeová foi: “Basta-te a minha benignidade imerecida; pois o meu poder está sendo aperfeiçoado na fraqueza.” Jeová não removeu aquele espinho na carne. Paulo teve de lidar com ele, porém, disse: “Quando estou fraco, então é que sou poderoso.” (2 Cor. 12:7-10)" A Torre de Vigia é taxativa na forma como explica as palavras de Paulo e o objeto da sua oração e súplica. Resumindo:
Em primeiro lugar, ele usa a expressão grega Kurios (Senhor). Se notarem nas cartas de Paulo, ele usa habitualmente o título Senhor atribuído a Jesus. É uma constante na sua forma de expressão. Porque então aqui seria diferente? Mas o próprio contexto mostra a quem ele se referia. Note o versículo 9, em que o Senhor lhe dá a resposta: “Basta-te a minha benignidade imerecida; pois o [meu] poder está sendo aperfeiçoado na fraqueza.” Notou a expressão: "O meu poder"? O poder de quem poderemos perguntar? Notem as palavras de Paulo. Ele dá a resposta: “De muito bom grado, portanto, jactar-me-ei antes com respeito às minhas fraquezas, para que o poder do Cristo permaneça sobre mim igual a uma tenda.” Paulo afirma que o poder do Cristo seria a força que o ajudaria a lidar e a perseverar naquela condição difícil. Volto a perguntar: A quem se dirigiu o apóstolo Paulo, pedindo alívio do seu suplício na carne? Parece que a resposta é evidente não é? Ao próprio Jesus Cristo! Mas existem outras passagens em que Jesus é mencionado como estando incluindo em orações junto com o Pai. Senão vejamos: "Além disso, que o próprio Jesus Cristo, nosso Senhor, e que Deus, nosso Pai, que nos amou e deu consolo eterno e boa esperança por meio de bondade imerecida, consolem o seu coração e os tornem firmes em toda boa ação e palavra." – 2 Tessalonicenses 2:16-17 Embora estas palavras usadas por Paulo sejam uma forma diferente de oração, ainda assim as palavras têm implícito um pedido a Jesus Cristo e ao Pai em conjunto. É interessante aquilo que o erudito e comentarista bíblico, Albert Barnes diz sobre esta passagem: "Agora, o próprio Senhor Jesus Cristo – Esta expressão é equivalente a isto: 'Eu oro ao Senhor Jesus, e ao nosso Pai, que vos consolem'. É realmente uma oração oferecida ao Salvador – um reconhecimento de Cristo como a fonte de consolo bem como o Pai, e uma união do seu nome com aquele do Pai ao invocar importantes bençãos." – Barnes' Notes on the Bible Uma oração similar é encontrada em 1 Tessalonicenses 3:11-14, onde Paulo usa uma linguagem em que invoca também o nome de Jesus. Outra passagem que a revista A Sentinela passa por alto e que se trata de uma oração direta a Jesus, encontra-se no relato do julgamento de Estêvão. Vejamos o contexto dessa passagem, tal como diz a Tradução do Novo Mundo em Atos 7:54-58: "Quando ouviram essas coisas, ficaram furiosos no coração e começaram a ranger os dentes contra ele. 55 Mas ele, cheio de espírito santo, olhou fixamente para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, 56 e disse: “Estou vendo o céu aberto, e o Filho do homem em pé à direita de Deus.” 57 Então, eles clamaram ao máximo da sua voz e puseram as mãos nos ouvidos, e avançaram todos juntos contra ele. 58 Depois de expulsá-lo da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. 59 Enquanto apedrejavam Estêvão, este fez o apelo: “Senhor Jesus, receba o meu espírito.” 60 Então, ajoelhando-se, ele clamou com voz forte: “Jeová, não os condenes por este pecado.” E, dizendo isso, adormeceu na morte." O que aconteceu durante o apedrejamento de Estêvão? A quem ele orou antes de adormecer na morte? Não foi ao próprio Jesus? Ele disse: “Senhor Jesus, receba o meu espírito.” E embora a TNM tenha colocado o nome Jeová no versículo 60, tal nome não aparece nos manuscritos gregos. O que aparece é a palavra grega Kurios (Senhor), que segundo o contexto aplica-se a Jesus a quem ele tinha entregue o seu espírito e não ao Pai. Mais uma tradução enganosa da Torre de Vigia que tenta minorar o papel de Jesus no propósito de Deus. Esta passagem reflete bem, como desde o princípio os cristãos não tinham qualquer problema em dirigir seus pedidos ao próprio Jesus ressuscitado! Afinal, sendo ele mediador junto ao Pai e seguindo a sua orientação de pedir tudo por seu intermédio (não apenas como mera formalidade, mas na prática), tais orações eram de facto ouvidas por Deus. O próprio Jesus afirmou em João 14:6: "Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." Até mesmo são conhecidos cânticos dirigidos a Jesus desde o início do cristianismo. O governador romano Plínio, o jovem, escreveu ao imperador Trajano (c. 110 A.D.), acusando os cristãos de "cantarem hinos a Cristo como a um deus". Isto vai de encontro às palavras de Paulo em Efésios 5:19: "...falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor* no vosso coração..." – Versão Almeida Revista e Corrigida Aqui o título "Senhor", mais uma vez usado comumente pelo apóstolo Paulo para se dirigir a Jesus, reflete que os cristãos cantavam cânticos (salmos ou hinos) dirigidos a Jesus, Seu Senhor e Salvador. Conforme sabemos bem, um cântico ou hino religioso é uma forma de oração. Sendo assim, Paulo incentiva seus co-cristãos a louvar o Senhor Jesus com orações em forma de cânticos. * Embora a TNM inclua aqui o nome divino, mais uma vez não existe qualquer base para o fazer, pois os manuscritos não têm o tetragrama nesse local. Conclusão Não me parece que as Escrituras, depois de tudo analisado em pormenor, revelem que temos uma proibição de nos dirigirmos directamente a Jesus, como se houvesse um “pacto de silêncio.” Tanto mais que Jesus, sendo o nosso Sumo Sacerdote, conforme descrito na carta aos Hebreus e sendo um ajudador junto ao Pai, como diz o apóstolo João, não vira as costas a alguém que lhe peça algo, como se isso fosse um pecado. É verdade que devemos orar ao Pai Celestial. Mas em lado algum nas Escrituras encontramos uma proibição clara, inequívoca de que não podemos dirigir-nos a Jesus, sendo ele o nosso Salvador e Resgatador, o Caminho para chegarmos junto do Pai e receber sua aprovação. Muito pelo contrário! Vimos que mesmo os cristãos primitivos oravam também a Jesus, pedindo, suplicando e louvando-o em palavras e cânticos! E conforme o texto de João 14:14 que estivemos a considerar e destacar, é o próprio Jesus que nos convida: “Se me pedirdes algo em meu nome, eu o farei.”
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