Muitas versões das Escrituras Sagradas traduzem a palavra grega θρησκεια [threskeia] pela palavra portuguesa "religião" (algumas traduções vertem como "forma de adoração"). (Tiago 1:26) Alguns dizem que o termo "religião" vem do latim "religare" que indica o ato de alguém se religar a Deus. Para o nosso propósito, basta entendermos que neste artigo estamo-nos referindo aos meios pelos quais uma pessoa conduz a sua vida de modo a torná-la dedicada e em sintonia com a suposta vontade de Deus. É claro que existem muitas profissões de fé no mundo, mas estamos aqui neste artigo nos limitando à fé cristã, o qual é o modo de vida que Jesus exemplificou e deixou como modelo aos seus discípulos. Ele foi o maior adorador de todos os tempos, sendo que por maior, nos referimos ao modo excelente como ele demonstrou o que era servir a Deus e conduzir sua vida de modo a deixar-nos um exemplo. O Senhor Jesus nasceu na religião dos judeus. Será que Jesus examinava a sua religião, o judaísmo? Podemos ter certeza que sim, pois Jesus disse que a vida eterna depende de se conhecer a Deus e as Escrituras Sagradas, desde Moisés aos Profetas eram o meio pelo qual os judeus vieram a conhecê-Lo. (João 17:3) Jesus conhecia a Deus como ninguém e portanto estava apto para nos dar um exemplo de como um verdadeiro adorador deve conduzir sua vida no serviço a Deus, buscando a verdade, denunciando os erros e auxiliando os que sofrem devido a estes desvios. Jesus disse que a verdade não seria achada facilmente, ela seria algo raro de ser encontrado. Ele disse: “Esforçai-vos vigorosamente a entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos buscarão entrar, mas não poderão.“ (Lucas 13:24) Nos dias de Jesus aqui na Terra, ele serviu ao seu Deus como fiel israelita, dedicando sua vida ao aprendizado e ao ensino do que sabia sobre Deus. Ele já iniciara cedo nos questionamentos e nas declarações acerca de sua fé, aos doze anos de idade, conforme nos relata o evangelho de Lucas. (Lucas 2:41-50) O judaísmo era então o corpo de fiéis servos de Deus, dentro do qual Jesus adorava a Deus, sendo submisso aos sacerdotes e seguindo as orientações segundo definido na lei dada por meio de Moisés. Segundo estas leis, Jesus devia obedecer aos sacerdotes e aos ensinos destes, pois eles eram os responsáveis diante de Deus pela transmissão da Palavra de Deus e sua interpretação. (Deuteronômio 33:10; Malaquias 2:7; Neemias 8:1-15) Jesus devia estar submisso a estes homens designados por Deus que estavam assentados na ‘cadeira’ de Moisés, visto que eles eram os governantes do judaísmo, e que Yahweh estava aprovando naqueles dias, desde 1513 AEC. (Atos 4:5-6; 23:4-5) De fato Jesus era submisso à Lei e prestava adoração a Deus ao lado desta liderança religiosa, mas Jesus não fechava seus olhos como se estes homens fossem infalíveis. Na verdade Jesus começou a perceber que os que tomava dianteira no pastoreio do povo de Deus estava desviando-se rapidamente do modelo de palavras da verdade conforme Deus havia estabelecido. Ele mesmo alertou: “Mantende os olhos abertos, acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.” (Marcos 8:15) Jesus estava alertando as pessoas com relação à liderança religiosa e pedia que as pessoas não fossem tão inocentes, mas que abrissem seus olhos, pois estavam se fazendo de cegas ou de fato, estavam sendo cúmplices nas ações daqueles homens. Ora, Jesus não era contra aqueles homens, ao contrário, ele era contra algumas das práticas deles, visto que estes homens também eram de sua religião e adoravam a Deus, certamente Jesus não estava rejeitando de um todo os seus direitos e seus méritos, ele até mesmo disse: “Jesus falou então às multidões e aos seus discípulos, dizendo: “Os escribas e os fariseus sentaram-se no assento de Moisés. Portanto, todas as coisas que eles vos dizem, fazei e observai…..” (Mateus 23:1-3a) Note que Jesus destacou que haviam coisas que estes homens ensinavam que estava de acordo com a Lei de Moisés, e eles como representantes de Moisés ensinavam o que estava na lei. Mas se você prosseguir na leitura do versículo 23, perceberá que Jesus porém destacou um outro detalhes. “…mas não façais segundo as ações deles, pois dizem, mas não realizam. Amarram cargas pesadas e as põem nos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos nem a movê-las com o dedo.” Jesus aqui nos mostra que havia coisas, porém, que eles ensinavam que não condizia com a verdade e nem mesmo com o modo como agiam, ou seja, aquilo que exigiam dos demais, eles mesmo isentavam-se de realizar, como se tivessem uma espécie de imunidade. Ademais, estas cargas que eles colocavam sobre os outros, era algo vindo da parte deles, e não da Palavra de Deus. Jesus destaca que o que estes homens colocavam sobre os demais servos de Deus que estavam a seus cuidados era como uma ‘pesada carga’, algo que nos faz entender como uma padrão dificílimo de levar. Mas estes homens segundo Jesus, tinham poder de mudar isso com os dedos, de modo que estava no poder deles mudar esta situação mas eles não tinham a mínima intenção de fazer isso. Hoje também vemos muitos homens que têm ‘nos dedos’ o poder de retirar pesadas cargas das costas de seus co-escravos, mas porque fariam isso se a parte dolorosa quem carrega não são eles? Jesus alertou que o que ele denunciava nas ações dos líderes de sua religião era os acréscimos a palavra de Deus, aquilo que as Escrituras não declaravam, mas que os líderes por conta de um zelo excessivo e pessimamente direcionado, estavam ‘criando’ e colocando como ‘se fosse’ mandado explícito de Deus: “Jesus disse-lhes: Mantende os olhos abertos e vigiai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus… Compreenderam então que ele dissera que se vigiassem, não do fermento dos pães, mas do ensino dos fariseus e dos saduceus.” (Mateus 16:6, 12) Ora, quem eram os Fariseus e Saduceus? Bem, João 18:13 nos mostra que Caifás era Sumo Sacerdote, e que ele era saduceu como vemos em Atos 5:17. Em João 7:47-48 mostra que os fariseus e alguns governantes estavam na dianteira da obra e que estavam posicionados contra Jesus. Assim, o quadro que nós temos é de um pobre homem sem nenhuma espécie de prestígio social, encarado como apóstata e herege por um grupo composto de nada mais e nada menos que a nata ou a elite governante da organização judaica de Deus aqui na Terra. Imaginem como a pressão era enorme sobre Jesus. Já parou para imaginar que tipo de perigos esperava este homem? Já parou para imaginar como o poder religioso e histórico desta linhagem governante pesava contra este judeu que nem mesmo tinha parte na cadeira de governantes? Você já imaginou quantos agentes enviados pelos governantes e até mesmo os que tomavam iniciativa sem nenhuma autorização da parte destes, vinham até Jesus com desejo de achar nele algo do que o acusar? Tentar desmoralizá-lo e tentar ridicularizá-lo ou causar qualquer espécie de dano à sua pessoa? É claro que os líderes judaicos ensinavam muitas verdades das Escrituras e Jesus mesmo destacou isso. Mas ele não deixou de alertar sobre as adições que eles haviam enxertado entre as verdades que haviam recebido de Deus. Sem sombra de dúvidas, eles eram dentre as lideranças religiosas que haviam na Terra na época, a que mais se aproximava da verdade, pois ninguém questionava se outro povo pudesse ser povo de Deus. Mas se é verdade que eram os que estavam mais próximos da "verdade" religiosa, também era que justamente por isso se tornaram a mais perigosa e letal, pois sua aparente pureza e posição destacada a tornava ainda mais enganosa, o que de fato levou muitos judeus à destruição ao rejeitarem a verdade aparentemente impossível de ser aceita que vinha de Jesus e que questionava as ações desta liderança. (Provérbios 24:21; Marcos 11:12-14) Certamente que não haveria nada de mais em confrontar Jesus numa base de diálogo e expor e ouvir o que ele tinha a dizer, e então refutar. Isso de fato era o desejo de Jesus: ser ouvido e que se desse a ele uma resposta se o que ele falava era verdade ou se mentia. Mas não havia nos que o odiavam, o desejo de chegar de fato a algum bem, mas simplesmente de destruí-lo. (João 8:37; 18:22-23; Mateus 13:15; Atos 7:57) Note querido leitor, que em nenhum momento se pode declarar que Jesus odiava os líderes daquela organização religiosa, e nem que os declarava como imprestáveis, mas constantemente apelava a fim de que mudassem de proceder e deixassem de agir como ‘donos’ dos servos de Deus. Jesus igualmente não mandou que deixassem de crer no Deus verdadeiro, mas estava a mostrar um caminho superior àquele que os líderes religiosos estavam tentando perpetuar. Jesus queria que o povo percebesse que precisavam questionar aqueles abusos. É como se ele dissesse às pessoas: “Vocês não percebem que eles estão indo além das coisas escritas? Vocês vão continuar sendo cúmplices nas ações destes homens e no ensino fermentado que estão impondo a seus irmãos? Venham comigo, pois o meu ensino é dado com suavidade, o que exijo de vocês é leve.” (Compare com Mateus 11:28-30) Notemos que aquele que nós podemos chamar de o mais destacado adorador de Yahweh não hesitou ou teve medo de denunciar após verificação, os desvios e exageros promovidos pelos líderes dos judeus. Antes, ele tomou a dianteira em apontar onde estava o problema e como as pessoas poderiam deixar de serem escravizadas, e fez isso respeitosamente. Ele deu início à sua obra de libertação, não por formar outra religião, pois não poderia fazer isso, mas sim por começar a fazer discípulos, assim como era comum na época. Iniciou escolhendo 12 discípulos e depois de os treinar, disse-lhes que deveriam ir e avisar as pessoas de que Deus se importava com elas, e de que não deviam perder a fé em vista de tantos atos de abusos, pois não era Deus quem devia ser responsabilizado por tais abusos. Não é preciso ser muito inteligente para saber como estes eventos e ações eram vistos pelos da classe governante, não é verdade? Claro que nem toda a classe governante era contra Jesus, aliás, muitos dentre a classe governante reconheciam os abusos e também sentiam-se angustiados, mas por medo de perderem sua posição ou de serem expulsos, preferiam seguir hipocritamente suas vidas. Outros tinham medo de errar as escolhas, mesmo estas sendo tão claras de serem percebidas por meio do abusos claramente sentidos pelos servos de Deus que faziam parte da religião. Para os líderes judaicos com certeza Jesus era chamado de apóstata, filho do Diabo. herege e blasfemador. Diziam para ele ficar calado e não ensinar nada daquilo. Diziam que ele era filho de fornicação. Diziam que ele queria destruir o templo. Diziam que ele queria mudar as leis de Moisés. Diziam que ele se fazia de Deus, que violava a lei do sábado. Diziam que ele era feiticeiro. Enviavam pessoas para causarem dificuldades a ele. Enfim…não deixavam ele prosseguir em paz… antes, o perseguiam. Mas note que em todas as ações destas pessoas contra Jesus, eles lutavam contra a carne, ou seja, contra o homem Jesus, e não se focavam em seus ensinos, palavras e argumentos, tentando os refutar. Jesus porém, nunca foi contra os humanos. E poderia, pois tinha poder para cegar, matar e até mesmo destruir os opositores. Mas ele jamais fez isso enquanto na Terra, pois ele usava as Escrituras na sua luta contra o que considerava mentira. Ele deixou um modelo que mais tarde Paulo destacou e o qual os verdadeiros cristãos seguiram. “Porque temos uma pugna, não contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as autoridades, contra os governantes mundiais desta escuridão, contra as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12) Paulo destaca aqui a força por detrás das autoridades a que ele e Jesus combatiam, a saber, "forças espirituais iníquas", de modo que é nelas que deve estar nosso foco, e não nas pessoas. Por isso, quando estamos analisando se uma forma de adoração é verdadeira ou falsa, não devemos concentrar-nos na vida da pessoa que a professa ou no que ele foi, é ou virá a ser. Temos de nos focar nas informações que ela professa, e compararmos com as Escrituras para verificar se encontra nelas alguma sintonia e adequação. Não que exista alguma forma de adoração perfeita e isenta de erros, não se trata disso. Todos nós seres humanos estamos seguindo atrás da verdade, ela sempre está na nossa frente, visto que a verdade é uma eterna revelação. O grande problema dos fariseus e dos saduceus nos dias de Jesus, e dos que representam esta classe da liderança religiosa nos dias de hoje, é perseguir e demonizar os que divergem de seus credos e ensinos, colocando-os como hereges, apóstatas e inimigos. Porque isso precisa ser feito? É claro que muitas pessoas que ouviam Jesus tinham receio de tomar seu lado, pois as Escrituras já haviam alertado de possíveis falsos profetas. (Deuteronômio 13:1-3) Ademais, como tomar o lado de um questionador que era desconhecido, não tinha prestígio social e nem posição estimada e ir contra a liderança de uma organização de mais de 1500 anos de existência, cujo fundador recebeu de anjos as tábuas da lei contendo os dez mandamentos? Teria você aceito Jesus sem nenhum medo ou receio? Leve em consideração que naqueles dias se esperava que o Messias desceria do céu e tiraria os judeus do domínio romano, eliminando todos os seus inimigos, e daí justo no tempo que se esperava isso, aceitar facilmente que um rapaz de 30 anos, que muitos tinham visto nascer, fazer aquelas coisas próprias de um bebê, agora vir e questionar a liderança do poder religioso dos do povo de Deus. Você pode dizer tudo, menos que aceitaria e tomaria o lado de Jesus sem nenhum medo ou receio. Se os líderes religiosos dos dias de Jesus estivessem dispostos a deixar Jesus fazer seu trabalho de pregação e admiti-lo dentro da religião, eles por fim teriam ou convencido Jesus de seu erro ou teriam por fim sido levados à verdade. Mas foi isso que aconteceu? Sim, foi exatamente isso que aconteceu, pois os do povo de Deus que amaram a verdade, e que já haviam visto que sua liderança estava abusando de sua posição, seguiram a Jesus e toleraram suas ações mesmo alguns tendo dúvidas, permitindo-se verificar se aquilo que ele dizia e pregava era a verdade. Com o tempo, as ações de Jesus, que inicialmente pareciam apóstatas, foram vindicadas como estando em harmonia com a verdade, pois ele nunca desejou o fim da verdadeira adoração, e sim que ela fosse baseada apenas nas Escrituras, na verdade, amor e misericórdia, coisas que não estavam sendo vistas na forma como os líderes estavam conduzindo o povo. Várias pessoas, incluindo alguns dentre a classe governante, deixaram de seguir aquela liderança separatista e inflexível e seguaram firme adorando o mesmo Deus e ajustando de modo ainda mais excelente a sua adoração, apenas porque ousaram questionar aquilo que todos até então tinham medo de questionar, os ensinos dos líderes. (Mateus 16:12) Jesus deu início aos questionamentos, e ele amava o povo, e amava os líderes, mas eles não amavam nem o povo e nem a Jesus, pois se amassem, não teriam perseguido Jesus e feito a cabeça do povo contra Jesus, tachando-o de doente mental, apóstata e de uma série de adjetivos negativos. Os que toleraram Jesus e deram a ele um voto de confiança, que se chama fé, tiveram por fim suas dúvidas sanadas e Deus não os condenou por ousarem questionar, pois eles estavam apenas fazendo o que Deus queria, a saber, buscar a verdade e seguir somente a sua Palavra, e não homens, humanos e corporações religiosas. (João 8:42)
Observemos que mesmo existindo divergência na religião judaica, os judeus toleravam-se e até mesmo dialogavam entre si e usavam os mesmo local de adoração, a saber, o templo. Afinal, existiam várias seitas ou movimentos dentro do judaísmo. Até mesmo escolas rabínicas diferentes existiam! Jesus mesmo diferindo destes partidos religiosos, também tinha livre acesso a eles e eles a Jesus. Podiam conversar e manterem um diálogo. E Jesus como sabemos não aceitava tudo que vinha da liderança religiosa judaica, e mesmo entre fariseus e saduceus não havia uniformidade, já que uns criam na ressurreição e em anjos e outros em nenhuma destas coisas, mas toleravam-se. (Mateus 22:23-33; Atos 23:8) No entanto, por fim a classe governante judaica não mais tolerou Jesus e suas denúncias e decidiu acabar com Jesus, mas não apenas expulsando-o da sinagoga, mas sim terminar com sua vida, entregando-o para ser castigado por gentios, enquanto eles exigiram que ele fosse posto num madeiro como exemplo a não ser seguido. É como se Jesus não fosse digno de mostrar ser um servo leal de Deus, uma grande injustiça, não acham? Depois de Jesus, uma legião de pessoas que ousaram questionar os líderes religiosos foram perseguidas, como Paulo, que de ignorante perseguidor foi cegado para que pudesse ver: “Vós, naturalmente, ouvistes [falar] da minha conduta anterior no judaísmo, que eu perseguia a congregação de Deus e a devastava até o excesso, e que eu fazia mais progresso no judaísmo do que muitos da minha própria idade na minha raça, visto que eu era muito mais zeloso das tradições de meus pais. Mas, quando Deus, que me separou da madre de minha mãe e me chamou por intermédio da sua benignidade imerecida, achou bom revelar o seu Filho em conexão comigo, para que eu declarasse às nações as boas novas a respeito dele, não entrei imediatamente em conferência com carne e sangue. ” (Gálatas 1:13-16) “Sou grato a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me conferiu poder, porque ele me considerou fiel por designar-me para um ministério, embora eu fosse anteriormente blasfemador, e perseguidor, e homem insolente. Não obstante, foi-me concedida misericórdia, porque eu era ignorante e agi com falta de fé. Mas a benignidade imerecida de nosso Senhor abundou sobremaneira junto com a fé e o amor que há em conexão com Cristo Jesus. Fiel e merecedora de plena aceitação é a palavra de que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores. Destes eu sou o principal. Não obstante, a razão pela qual me foi concedida misericórdia era que, por meio de mim, como o principal caso, Cristo Jesus demonstrasse toda a sua longanimidade, como amostra dos que irão depositar a sua fé nele para a vida eterna.“ (1 Timóteo 1:12-16) O que seria do cristianismo se não fossem os questionadores, os denunciadores, os que ousaram desafiar a elite hierárquica que servia a Deus, mas que desviando-se, oprimiram o povo e lhes negaram o seu amor: “Ouvi a palavra de Yahweh, vós os que tremeis da sua palavra: “Vossos irmãos que vos odeiam, que vos excluem por causa do meu nome, disseram: ‘Glorificado seja Yahweh!’ Ele terá de aparecer também com alegria da vossa parte, e eles serão os envergonhados” (Isaías 66:5) Assim com uma lista não muito exaustiva, mas suficiente de testemunhas, afirmo que não, não é de modo algum errado questionar nossa religião, criticar e denunciar quando encontramos base para isso, principalmente se muitos são os que reconhecem isso. Mais ainda quando se tenta por meio da força, opressão exclusão, calar e silenciar a voz dos que clamam. Afinal, o próprio Jesus nos deixou esse modelo de inconformidade para com o poder instituído pelos homens! Ex-Membro das Testemunhas de Jeová, José Gomes ([email protected]) https://seguindoaspegadasdaverdade.wordpress.com/
0 Comments
Your comment will be posted after it is approved.
Leave a Reply. |
Autores,Categorias,
All
|