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Suicídio – O que os cristãos podem fazer para ajudar alguém com tendências suicidas? (Parte II)

29/8/2016

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“Eu estou procurando uma forma de acabar com meu sofrimento...não aguento mais ser rejeitada...ser expulsa do convívio das pessoas...eu ja tentei duas vezes e não consegui...so que agora quero fazer direito, não tenho mais esperanças de conseguir ser feliz...preciso acabar com esse sofrimento que esta acabando comigo...me dói me sentir rejeitada...de não ser amada...eu me sinto muito solitária!! sei que ja tentei de tudo mas minhas forcas se esgotaram...nada que eu faca vai mudar o que eu sou...penso que so faço mal pra quem se aproxima de mim...me sinto como uma vampira que suga a energia das pessoas...eu preciso acabar com isso,não tenho mais forcas pra lutar contra esse sentimento de ser desprezada pelo mundo...por tudo e por todos!!so quero paz...nem que seja no sono eterno!!”

“Ando muito triste. Eu era uma pessoa ativa. Sempre fui aquela que se preocupou muito com a família e deixei minha vida de lado. Vivi em função de pais e irmãos. A um tempo tive problemas de saúde e pra minha surpresa minha família virou as costas pra mim. Me ignoram. Cai em depressão profunda. Não queira comer, nem ver ninguém. Era uma morta viva. Já arrasto isso por mais de cinco anos, não aguento mais. Eu quero ajuda. Peço todos os dias pra morrer.”

“Minha vida não faz sentido, as vezes parece que tudo fica preto e branco e no máximo cinza. Não sou vitima nem algoz de mim mesma, mas ninguém nesse mundo pode viver sem se sentir amado! Eu só queria ser feliz, mas penso q não nasci com esta capacidade... Me faltam os meios, mas não me falta coragem para dar fim a tudo. Só sei que viver me dói muito, só eu sei o quanto...”

“É mais uma vez aqui estou eu, cheio de sonhos mas também cheio de tristeza e dor, sinceramente não é justo que todos nós tenhamos que passar por isso. mas quem poderá responder nossas perguntas? enquanto as respostas não chegam sigo assim... peço sempre perdão a Deus por pensar na morte porque se ainda estou aqui é porque preciso estar mas a dor é tão forte que acaba tirando minha consciência, tudo quero, que desejo se perde quando a solidão e a tristeza batem mais forte.”


– Comentários reais encontrados na internet de pessoas que passam pelo drama de ter tendências suicidas.



Como cristãos o que podemos fazer?

Mas significa isso que como cristãos apenas devemos ficar de braços cruzados quando nos deparamos com alguém que sofre tendências suicidas?

Samuel Rodriguez, presidente da National Hispanic Leadership Conference diz que “é necessário um compromisso de parte dos cristãos para criar-se um espaço na igreja onde se possa cuidar de pessoas com doença mental”. Ele acredita que as igrejas deveriam trabalhar junto com médicos e psicólogos, cuidando dessa “doença silenciosa”, que é doença mental, algo que existe “dentro e fora da igreja”. Os cristãos deveriam tratar as pessoas que sofrem com isso com “graça, compaixão e amor de Deus”.

Ele diz ainda que “a luta de cristãos com a depressão e até mesmo pensamentos suicidas não faz deles menos cristãos. Temos que assumir um compromisso de criar oportunidades e proporcionar ministérios de apoio para aqueles que lutam com a depressão e outras doenças mentais”.[1]

E na prática, o que cada um de nós pode fazer ao se confrontar com uma situação de potencial suicídio? Como podemos ajudar alguém que está pensando cometer um suicídio?

Se você tem motivos para crer que alguém que você conhece está pensando em cometer suicídio, o melhor seria ajudar esta pessoa a procurar ajuda imediatamente. O suicídio é uma séria ameaça, mesmo para aqueles que são incapazes de compreender plenamente o caráter divino da morte. Se você agir a tempo, pode salvar uma vida. Ligue para a polícia ou para algum órgão especializado em sua área[2], para obter mais informações sobre como fornecer assistência e saber mais sobre os recursos locais de prevenção de suicídios. Especialistas concordam que o suicídio é um problema clínico e social, que pode ser evitado pela conscientização. A seguir apresentamos vários passos a dar quando nos confrontamos com uma situação em que existe um potencial suicida.[3]

Os seguintes passos a ser dados não dependem da fé ou religiosidade da pessoa com quem se fala sobre a sua situação de potencial suicida. Tanto pode ser um cristão como um ateu ou agnóstico.


Método 1 de 3:


Conversando com um potencial suicida

1. Compreenda o princípio por trás da prevenção do suicídio. A prevenção de suicídios é mais eficaz quando os fatores de risco são reduzidos, enquanto os fatores de proteção são reforçados. Ao intervir em uma tentativa de suicídio, seu controle sobre os fatores de risco é muito menor, então reforce os fatores de proteção.
  • Fatores de risco incluem uma histórico de tentativas de suicídio e transtornos mentais; para uma lista mais completa, consulte o método 3: "Compreendendo as tendências suicidas."

  • Fatores de proteção incluem ajuda técnica, familiar e comunitária, e o desenvolvimento de habilidades de resolução de conflitos.
​

2. Mostre que você se importa.
A melhor arma no combate ao sentimento de isolamento (um forte fator de risco) é o apoio emocional dos amigos, familiares e da comunidade. Um potencial suicida precisa sentir que está inserido em uma comunidade, bem como na vida de outras pessoas. Você precisa mostrar que a pessoa é importante em sua vida. Pense em maneiras de ajudá-la a diminuir o estresse.

3. Compartilhe dos interesses dos adolescentes e jovens adultos. Se estiver preocupado com um jovem, descubra os interesses dele, para conseguir falar a respeito e estabelecer uma conexão. O objetivo principal é mostrar que você se importa o suficiente para levar a sério os interesses e gostos da pessoa. Faça algumas perguntas amplas, para que ela possa compartilhar seu entusiasmo pelos assuntos que gosta.
  • Você pode perguntar coisas como: “como você aprendeu tanto sobre (insira o assunto em questão)?" "Pode me falar mais sobre isso?" "Eu adoro o seu estilo; como você decide o que vestir? Você tem algum conselho de moda para mim?" "Eu assisti o filme que você recomendou e gostei muito. Você tem alguma outra recomendação?" "Qual é o seu filme favorito? Porque ele é o seu favorito?" "Qual passatempo ou atividade você passaria a vida toda fazendo?"
​

4. Ajude os idosos a se sentirem úteis.
Se você conhece um idoso que pode estar pensando em cometer suicídio, devido a um sentimento de impotência, tente fazê-lo se sentir útil.


  • Peça para que a pessoa lhe ensine alguma coisa, como cozinhar sua receita favorita, tricotar ou jogar um jogo de cartas.

  • Se a pessoa tem problemas de saúde ou de locomoção, se ofereça para levá-la em algum lugar, ou leve um pouco de comida caseira para ela em casa.

  • Manifeste interesse pela vida da pessoa, ou peça conselhos para lidar com problemas. Você pode fazer perguntas como: "como foi sua vida de adolescente?" "Qual é a sua lembrança favorita?" "Qual foi a maior mudança que você viu durante sua vida?" "Como você ajudaria uma pessoa que está sendo vítima de bullying?" "Como você lidou com os desafios da paternidade?"
​

5. Não tenha medo de falar sobre suicídio.
Algumas culturas e famílias tratam o suicídio como um tabu, evitando falar sobre o assunto. Existe um medo de que isso pode instigar pensamentos suicidas. Isso geralmente pode levar uma pessoa a nunca falar abertamente sobre o suicídio. Na verdade, ocorre o oposto; falar abertamente sobre suicídio pode fazer um suicida em potencial repensar suas escolhas.


  • Por exemplo, durante um projeto anti-suicídio em uma reserva indígena americana, vários membros da comunidade admitiram abertamente que pretendiam cometer suicídio, até que se começou a falar abertamente sobre o assunto. As discussões violaram tabus culturais, mas fizeram vários participantes reafirmarem seu compromisso com a vida.
​

6. Prepare-se para falar com alguém sobre o suicídio.
Após se educar sobre o assunto e interagir com o potencial suicida, este é o próximo passo a ser dado. Crie um ambiente confortável, livre de ameaças, para expressar sua preocupação pelo outro.


  • Diminua as distrações. Desligue aparelhos eletrônicos e escolha um local para conversar sem interrupções.
​

7. Tenha a mente aberta.
Ouça com atenção, não julgue e mostre empatia pelo outro. Evite que esta difícil conversa construa uma barreira entre vocês, mostrando que tem a mente aberta, e que se importa com a outra pessoa. 
É fácil se frustrar ao conversar com um potencial suicida, que geralmente não está pensando claramente, então lembre-se de manter a calma.

  • A melhor maneira de ter esta conversa é não ter respostas preparadas com antecedência. Pergunte como a pessoa se sente, se algo a tem perturbado e deixe ela falar. Não tente argumentar, ou convencer um potencial suicida de que as coisas não estão tão ruins assim.
​

8. Fale clara e diretamente.
Não adianta ficar cheio de ressalvas ao falar sobre suicídio. Expresse sua preocupação com clareza. Divida sua fala em três pontos principais: reforce seu relacionamento com a pessoa, explique sua preocupação e mostre que se importa com ela. Feito isso, pergunte se ela está pensando em se suicidar.


  • Por exemplo: "Ana, nós já nos conhecemos há três anos. Você parece deprimida ultimamente, e começou a beber mais. Estou muito preocupado com você, com a possibilidade de você estar pensando em se suicidar."

  • Por exemplo: "Filho, quando você nasceu, eu prometi que sempre cuidaria de você. Você não tem comido ou dormido normalmente, e eu o ouço chorar com frequência. Eu faria qualquer coisa para não perdê-lo. Você está pensando em se matar?"

  • Por exemplo: "Você sempre foi um grande modelo para mim. Mas, recentemente, você faz um comentário sobre ferir a si mesmo. Você é muito especial para mim. Se estiver pensando em se suicidar, vamos conversar sobre isso."
​

9. Permita o silêncio.
Após iniciar a conversa, a pessoa pode ficar muda por um tempo. Ela provavelmente ficou chocada por você ter “lido a mente dela”, ou surpresa por ter feito algo que causou uma impressão equivocada. Antes de responder, pode ser que a pessoa precise de um tempo para se recompor.

10. Seja persistente.
Se a pessoa tentar dissuadi-lo da conversa com um “eu estou bem”, manifeste suas preocupações novamente. Dê mais uma oportunidade para ela responder. Mantenha a calma, mas seja firme sobre sua vontade de discutir o assunto.


11. Deixe a pessoa falar.
Ouça com atenção, mesmo que o que ela tenha a dizer seja doloroso de ouvir. Não tente discutir ou dar sermões. Em vez disso, ofereça opções para superar a crise.


12. Valide os sentimentos da pessoa.
Ao falar com alguém sobre seus sentimentos, é importante validá-los, em vez de tentar provar que eles são irracionais.


  • Por exemplo, se a pessoa disser que está pensando em suicídio porque seu animal de estimação morreu, é inútil dizer que ela está exagerando. Se a causa for um término de relacionamento, não diga que ela é muito jovem para conhecer o amor, ou que existem muitos outro bons partidos por aí.
​

13. Não tente desmascarar um possível “blefe”.
Por mais óbvio que isso pareça, nunca incentive uma pessoa a cometer suicídio. Você pode achar que esta abordagem mostrará que a pessoa está sendo boba, ou lhe dará a oportunidade de perceber que ela realmente quer viver. No entanto, este pode ser o empurrão que faltava para ela se matar, tornando-o diretamente responsável por uma morte.


14. Agradeça a pessoa por se abrir com você.
Caso ela admita que teve pensamentos suicidas, expresse seu agradecimento pela confiança depositada em você. Também é uma boa ideia perguntar se ela já falou com alguém, e se já lhe ofereceram ajuda para lidar com seus sentimentos.


15. Encoraje a pessoa a conversar com um profissional treinado ou órgão especializado no assunto.
Um profissional pode fornecer dicas para o potencial suicida desenvolver habilidades de resolução de conflitos e superar sua crise.
  • Não fique surpreso se a pessoa recusar a ideia de procurar ajuda, mas grave um número de um profissional no celular dela, para o caso dela mudar de ideia.
​

16. Pergunte se existe um plano de suicídio.
Você deve pedir ao seu amigo ou ente querido que compartilhe seus pensamentos suicidas com você. Esta provavelmente será a parte mais difícil da conversa, pois fará a ameaça parecer bem mais real. No entanto, conhecer o plano específico de suicídio pode ajudá-lo a diminuir os riscos.


  • Se a pessoa chegou ao ponto de planejar o próprio suicídio, você deve ajudá-la o quanto antes.
​

17. Faça um acordo com o potencial suicida. Após terminar a conversa, prometa que estará disponível para conversar com ela a qualquer hora do dia e da noite, caso ela prometa que ligará para você antes de tomar qualquer atitude precipitada.
  • Esta promessa pode ser o suficiente para fazer uma pessoa procurar ajuda antes de tentar se suicidar.



Método 2 de 3:
Tomando medidas contra o suicídio

1. Minimize as oportunidade de auto-mutilação durante uma crise.
Nunca deixe a pessoa sozinha. Procure a ajuda de um profissional ou de um amigo de confiança.

2. Remova quaisquer possíveis instrumentos de auto-mutilação do ambiente. Durante crises, é importante restringir a capacidade da pessoa de ferir a si mesma. É particularmente essencial remover todos os itens que faziam parte do plano de suicídio visualizado pela pessoa.


  • A maioria dos homens que chegam a cometer suicídio escolhem armas, enquanto as mulheres estão mais propensas a se envenenarem com drogas ou produtos químicos tóxicos.

  • Restrinja o acesso da pessoa a armas de fogo, medicamentos, produtos químicos, cintos, cordas, facas e tesouras muito afiadas, ferramentas de corte, ou quaisquer itens que possam facilitar um suicídio.

  • Seu principal objetivo é retardar o processo de suicídio, para que a pessoa tenha tempo de se acalmar e optar pela vida.
​

3. Peça ajuda.
Pessoas em crise provavelmente irão pedir para que você não conte nada a ninguém. No entanto, você não deve se sentir obrigado a atender este pedido; em caso de risco de vida, chamar um especialista para lidar com a crise não é uma violação da confiança da pessoa. Você pode querer se valer dos seguintes recursos:


  • Linhas diretas de prevenção de suicídios (caso haja alguma em sua área).

  • Um conselheiro escolar ou líder espiritual, como um padre, pastor ou rabino.

  • O médico da pessoa que está em crise.

  • A polícia, caso você ache que a pessoa está em perigo imediato.



Método 3 de 3:
Compreendendo as tendências suicidas

1. Entenda a gravidade do suicídio. O suicídio consiste na superação do instinto humano de auto-preservação.


  • O suicídio é um problema mundial; apenas no ano de 2012, 804,000 pessoas tiraram as próprias vidas.

  • Nos Estados Unidos, o suicídio é a principal causa de mortes, ocorrendo uma vez a cada cinco minutos. No ano de 2012, foram mais de 43.300 suicídios nos Estados Unidos.
​

2. Reconheça a progressão do suicídio.
Embora o ato possa ser repentino e impulsivo, o suicídio ocorre em estágios progressivos e alguns sinais podem ser percebidos com antecedência. Os estágios do suicídio incluem:


  • Eventos estressantes, que provocam tristeza ou depressão.

  • Pensamentos suicidas, nos quais o indivíduo questiona se deve continuar a viver.

  • O planejamento específico de uma maneira de se suicidar.

  • A preparação, que inclui reunir os meios necessários para cometer suicídio e passar suas posses para entes queridos.

  • A tentativa em si, na qual o indivíduo tenta acabar com sua própria vida.
​

3. Observe sintomas de depressão e ansiedade durante mudanças importantes de vida.
Pessoas de todas as idades podem sentir ansiedade e depressão. A maioria delas é capaz de reconhecer que isso é normal. No entanto, algumas pessoas ficam tão imersas na própria depressão que não conseguem enxergar além do presente momento. Elas não têm esperanças, e parece não haver cura para a dor que estão sentindo.


  • Pessoas que têm pensamentos suicidas tentam acabar com uma dor temporária com uma solução permanente e irreversível.

  • Algumas delas acreditam ter pensamentos suicidas por estarem loucas. Isso é duplamente falso. Para começar, pessoas mentalmente saudáveis podem cogitar o suicídio. Em segundo lugar, pessoas que têm alguma doença mental ainda são indivíduos que têm muito a oferecer.
​

4. Leve qualquer ameaça de suicídio a sério.
Talvez você tenha ouvido que pessoas que cometem suicídio não falam sobre o assunto. Isso não é verdade! Uma pessoa que fala abertamente sobre se suicidar pode estar pedindo ajuda da única maneira que consegue conceber; se ninguém oferecer ajuda, ela pode ceder aos seus impulsos e tirar a própria vida.


  • Em um estudo recente, 8,3 milhões de americanos adultos admitiram já ter pensado em suicídio no ano anterior. 2,2 chegaram a planejar a própria morte, e 1 e um milhão delas chegou a tentar se suicidar, mas sem sucesso.

  • Acredita-se que, para cada suicídio bem sucedido, houveram cerca de 20-25 tentativas que falharam. Só entre pessoas de 15-24 anos de idade, há cerca de até 200 tentativas infrutíferas de suicídio para cada uma bem sucedida.

  • Mais de 15% dos alunos de segundo grau nos Estados Unidos admitiram que já pensaram em se suicidar. 12% chegaram fazer um planejamento específico, e 8% realmente tentaram se suicidar.

  • Estas estatísticas sugerem que, se você suspeitar que alguém está pensando em suicídio, provavelmente tem razão; é sempre melhor pedir ajuda.
​

5. Não suponha que a pessoa não é do “tipo que cometeria suicídio.”
Se houvesse um perfil específico, seria muito mais fácil prevenir estas fatalidades. O suicídio pode afetar pessoas de qualquer país, etnia, gênero, idade, religião e nível económico.


  • Algumas pessoas se surpreendem ao saber que, mesmo crianças de 6 anos de idade e idosos se suicidam, por sentirem que se tornaram um fardo para seus familiares, impedindo-os de viverem as próprias vidas.

  • Não presuma que apenas pessoas com doenças mentais tentam se suicidar. A taxa de suicídios é maior entre pessoas com doenças mentais, mas pessoas mentalmente saudáveis também se suicidam. Além disso, pessoas que têm uma doença mental diagnosticada podem não compartilhar esta informação abertamente, então não há realmente como ter certeza.
​

6. Saiba mais sobre as estatísticas relacionadas às tendências suicidas.
Embora uma propensão ao suicídio possa surgir em qualquer pessoa, existem certos padrões recorrentes em grupos de maior risco. Os homens são quatro vezes mais propensos ao suicídio, mas as mulheres estão mais propensas a terem pensamentos suicidas, o que resulta em várias tentativas infrutíferas.


  • Adultos abaixo de 30 anos tendem a pensar em um plano de suicídio mais do que os que passaram desta idade.
​

7. Reconheça os fatores de risco para o suicídio.
É importante se lembrar de que os suicidas são indivíduos únicos, e não se encaixam em um grupo específico. No entanto, conhecer os fatores de risco pode ajudá-lo a determinar se o seu amigo pode estar mais propenso a se suicidar. Os indivíduos em maior risco incluem:
  • Pessoas com um histórico de tentativas de suicídio.
  • Que sofrem de doenças mentais e depressão.
  • Que abusam de álcool e drogas, incluindo analgésicos.
  • Que têm problemas de saúde ou dores crônicas.
  • Que têm problemas financeiros.
  • Que se sentem sozinhas ou isoladas, sem apoio social.
  • Que têm problemas de relacionamento
  • Que têm familiares que cometeram suicídio.
  • Que foram vítimas de discriminação, violência ou abuso.
  • Que se sentem desesperançadas.
​

8. Fique atento aos fatores de risco mais graves.
Os psiquiatras acreditam que há três fatores principais que levam ao suicídio, sendo eles se sentir isolado, se sentir um fardo para os outros ou tentar ferir a si mesmo. Eles entendem as tentativas de suicídio como “ensaios” para o suicídio real, não apenas como pedidos de ajuda, e explicam que as pessoas mais propensas a se suicidar são:
  • Insensíveis à dor física
  • Não temem a morte
​

9. Reconhece os sinais comuns do suicídio.
Os sinais de alerta diferem dos fatores de risco, e indicam um risco iminente de uma tentativa de suicídio. Algumas pessoas se suicidam sem nenhum aviso, mas a maioria delas tentam dar sinais de aviso. Caso note algum dos sinais de alerta, faça algo imediatamente para impedir uma morte trágica. Alguns sinais de aviso incluem:
  • Alterações no sono ou nos hábitos alimentares.
  • Aumento do uso de álcool, drogas ou analgésicos.
  • Incapacidade de trabalhar, pensar claramente ou tomar decisões.
  • Expressão constante de sentimentos de extrema infelicidade ou depressão.
  • Expressão de um sentimento de isolamento, ou impressão de que ninguém se importa com a pessoa.
  • Sentimentos de inutilidade, desesperança ou falta de controle.
  • Queixas de dor e incapacidade de visualizar um futuro sem dor.
  • Ameaças de auto-mutilação
  • Desistir de bens valiosos ou estimados.
  • Um período de repentina felicidade, após um longo momento de depressão.


Algumas dicas:
  • Tente compreender o que levou a pessoa e resolver se suicidar. A ideia do suicídio pode se originar da depressão, que é um estado emocional inimaginável para pessoas que não o experimentaram. Ouça com atenção e tente entender os motivos da pessoa.
  • Compreenda que a paciência é um fator chave. Nunca ataque um potencial suicida pelas coisas que ele tem sentido ou pensado. Sempre seja delicado em situações que envolvem a morte.
  • Se a pessoa não estiver em perigo imediato, conversar é a melhor opção para ajudar.
  • Se você for um adolescente e estiver preocupado com um amigo ou familiar, converse com um adulto confiável ou procure ajuda profissional imediatamente. Não guarde segredo! Este é um enorme fardo para se carregar sozinho, e só piorará se a pessoa realmente acabar cometendo suicídio, apesar de ter prometido que não o faria.
  • Alguns eventos, como a perda de entes queridos, a perda de um emprego, casa, status, dinheiro ou auto estima, complicações de saúde, divórcio ou fim de relacionamento e outros podem desencadear pensamentos suicidas. Caso você saiba que a pessoa passou por alguma dessas experiências, fique alerta para a gravidade da situação.
  • Mantenha seu amigo falando. Cultive um ambiente de empatia. Sempre diga o quanto você sentiria a falta dele, caso ele se fosse.
  • Doenças que podem desencadear pensamentos suicidas incluem a depressão, o transtorno de estresse pós-traumático, transtorno dismórfico corporal, psicose, alcoolismo, dependência química e outras. Se você souber que uma pessoa que sofre destas doenças pensa em se suicidar, procure ajuda imediatamente.


Textos bíblicos a partilhar com um cristão com tendências suicidas

“Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.” – Mateus 11:28-30

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardara os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais,irmãos, tudo o que e verdadeiro, tudo o que e honesto, tudo o que e justo, tudo o que e puro, tudo o que e amável, tudo o que e de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” – Filipenses 4:7-8.

“Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.” – Josué 1:9

“Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.” – Salmos 9:10

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” – Salmos 46:1-3

“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” – Isaías 26:3

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” – Isaías 41:10

“Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos.” – Lucas 12:6-7

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” – João 14:27

“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” – João 16:33

“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” – 2 Coríntios 4:8-9


António Madaleno


​


[1] https://noticias.gospelprime.com.br/psiquiatra-cristao-suicidio-perdao-deus/
[2] http://www.spsuicidologia.pt/sobre-o-suicidio/telefones-uteis / http://www.cvv.org.br/
[3] http://pt.wikihow.com/Ajudar-uma-Pessoa-que-Est%C3%A1-Pensando-em-Cometer-Suic%C3%ADdio



Parte I
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