Torre de Vigia desaprova páginas e sites de Testemunhas de Jeová apologistas

O que têm em comum páginas e websites dos chamados "apóstatas", com os chamados apologistas ou defensores da Torre de Vigia e suas páginas e websites?

Ao contrário do que muitos pensam, têm algo em comum:

Ambos são indesejáveis aos olhos da Torre de Vigia e criticados por ela.
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Embora as Testemunhas de Jeová em geral se foquem na existência dos opositores da Torre de Vigia e seus websites e páginas, criticando, estas e ao mesmo tempo louvando e enaltecendo as páginas e websites dos chamados "apologistas", elas não levam em consideração que os últimos são criticados ou colocados numa luz desfavorável pela organização e seus representantes.

Para isto contribuiu a pouca capacidade de interpretação de uma Testemunha de Jeová mediana, cuja escolaridade muitas vezes é a básica e falta-lhe o discernimento e literacia para interpretar, até mesmo, as opiniões menos claras da Torre de Vigia sobre certos assuntos.

Para isso também contribui a verdadeira propaganda dos "apologistas" que tentam diminuir ou enfraquecer os alertas que a Torre dá sobre a criação de páginas sobre as "verdades bíblicas" ou o "estudo aprofundado das Escrituras" como resposta aos argumentos e exposições dos chamados "apóstatas".

Há pouco tempo atrás tentei espicaçar os apologistas da Torre de Vigia, que desobedecem às orientações da Torre de Vigia sobre este assunto, escrevendo na página da DESPERTA este texto e expondo suas identidades:

CAMPANHA "APOLOGISTAS DA TORRE DE VIGIA"

Parece que a Torre de Vigia anda a precisar de uma mãozinha para defender seus ensinos e para fornecer explicações teológicas mais profundas do que as oficiais produzidas por ela.
Infelizmente, as revistas Sentinela e Despertai são cada mais superficiais e sem a qualidade de outrora. Quando vamos aos seguintes sites e páginas apologistas, vemos que existe uma pesquisa profunda e diligente na abordagem de assuntos em que a Torre de Vigia falha redondamente em explicar de modo profundo, onde se rebatem os argumentos de "apóstatas" de modo mais convincente do que a própria organização:

http://centraldadefesabiblica.org/
https://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/
http://www.oapologistadaverdade.org/
https://www.facebook.com/averdadeelogica/
https://www.facebook.com/opublicadordoreinojw/
https://abibliaeavidaeterna.org/
https://www.facebook.com/HistoriadorTj/
https://www.facebook.com/NomeDivino/
https://www.facebook.com/Colaborador.TJs/
https://www.youtube.com/channel/UCTXpq5OSftJ-O9YeSmtQSqQ

A campanha que vos convido a fazer consiste em telefonar para o Betel do Brasil e pedir que tais irmãos apologistas sejam integrados no quadro de pessoal da redacção na filial e se possível na sede mundial nos EUA, onde certamente farão um melhor trabalho dos que lá se encontram.

Aliás, pelo visto, a erudição destes irmãos brasileiros é muitíssimo superior à do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová e de seus assessores, e o seu ardor e zelo em defender a "verdade" é bem maior pela forma como explicam assuntos espirituais tão profundos!

Estes irmãos, apesar de não serem "ungidos", parecem bem mais ungidos do que aqueles que se afirmam "ungidos" e "irmãos de Cristo".

Liguem então para Betel! 
O número é: +55 15-3322-9000

Peçam para falar com o irmão responsável pelo departamento de redação da filial.

Na imagem em anexo temos os nomes dos irmãos zelosos e espirituais que tanto têm dado de si em "alimentar as ovelhas do Senhor" de forma muito mais eficaz que o próprio Corpo Governante.

Quantos mais ligarem maior a possibilidade destes irmãos serem colocados nos lugares destacados que merecem dentro da organização Torre de Vigia.


Não tardou muito a estes virem dar uma resposta através de um vídeo e artigo escrito, tentando provar que não estão fazendo nada de errado e nem estão desobedecendo à organização Torre de Vigia que buscam defender de modo tão zeloso! Veja o artigo escrito aqui e o vídeo abaixo.
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​Como se pode depreender, os apologistas tentam fugir à evidência de que a Torre de Vigia não apoia grupos, páginas e sites que visam "complementar" o "rico alimento espiritual provido pelo Escravo Fiel e Discreto", no sentido de desaprová-los. Da mesma forma como fazem com as explicações de certas interpretações doutrinais, os apologistas da Torre tentam explicar que a apologética tem base bíblica e que seu trabalho é por isso mesmo meritório e jamais a Torre de Vigia proibiria tal defesa da "verdade bíblica".

Embora concorde que a apologética tem base bíblica e faz parte da história milenar do cristianismo na defesa de seus valores e crenças, não posso deixar de discordar que a visão "romântica" apresentada pelos apologistas acerca da opinião clara e inequívoca da Torre de Vigia sobre a "apologética" praticada por indivíduos fora da sua estrutura designada pelo Corpo Governante e sob sua direcção, fazendo crer que esta é positiva ou no mínimo neutra com respeito a este assunto.

Muito pelo contrário!

A Torre de Vigia tem alertado várias vezes e cada vez com mais insistência quanto ao cuidado a ter ao usar as redes sociais e a dedicar tempo ao estudo independente da Bíblia, procurando estudar a fundo as línguas originais como o hebraico e o grego, como aconteceu no Ministério do Reino de 2007 quando disse:

​"Será que o “escravo fiel e discreto” aprova que grupos de Testemunhas de Jeová se reúnam à parte da congregação para realizar pesquisas ou debates sobre a Bíblia? — Mat. 24:45, 47.

Não. Mesmo assim, em várias partes do mundo, alguns dos que se associam com a nossa organização formaram grupos para realizar pesquisas independentes sobre assuntos bíblicos. Alguns fazem parte de grupos que pesquisam o hebraico e o grego usados na Bíblia a fim de analisar a exatidão da Tradução do Novo Mundo. Outros pesquisam assuntos científicos relacionados à Bíblia. Esses grupos criam páginas na internet e salas de bate-papo que têm por objetivo trocar idéias e debater seus pontos de vista. Também organizam palestras e produzem publicações para divulgar suas conclusões e complementar o que é transmitido em nossas reuniões cristãs e publicações.

Em toda a Terra, o povo de Jeová recebe ampla instrução espiritual e encorajamento nas reuniões congregacionais, nas assembléias, nos congressos e por meio das publicações da Sua organização. Sob a orientação de seu espírito santo e à base de sua Palavra da verdade, Jeová fornece o que é necessário para que todos os seus servos estejam “aptamente unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar” e permaneçam “estabilizados na fé”. (1 Cor. 1:10; Col. 2:6, 7) Certamente somos gratos pelas provisões espirituais de Jeová nestes últimos dias. Assim, “o escravo fiel e discreto” não apóia quaisquer publicações, reuniões ou páginas na internet que não sejam produzidas ou organizadas sob a supervisão dele. — Mat. 24:45-47.

É elogiável querer usar as habilidades mentais para apoiar as boas novas. No entanto, nenhuma pesquisa pessoal deve desmerecer o que Jesus Cristo está realizando hoje por meio de sua congregação na Terra. No primeiro século, o apóstolo Paulo avisou sobre o perigo de se envolver em assuntos que cansam e que consomem tempo, como as “genealogias, que acabam em nada, mas que fornecem mais questões para pesquisa do que uma dispensação de algo por Deus em conexão com a fé”. (1 Tim. 1:3-7) Todos os cristãos devem se esforçar para se esquivar “de questões tolas e de genealogias, e de rixas e lutas sobre a Lei, porque são sem proveito e fúteis”. — Tito 3:9.

Para os que desejam estudar e pesquisar mais a Bíblia, recomendamos usar as publicações Estudo Perspicaz das Escrituras, “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa” e outras produzidas pelo escravo fiel e discreto, como as que tratam das profecias encontradas nos livros bíblicos de Daniel, Isaías e Revelação. Elas fornecem muita matéria para estudo da Bíblia e meditação. Por meio delas podemos ficar ‘cheios do conhecimento exato da vontade de Deus, em toda a sabedoria e compreensão espiritual, para andarmos dignamente de Jeová, com o fim de lhe agradar plenamente, ao prosseguirmos em dar fruto em toda boa obra e em aumentar no conhecimento exato de Deus’. — Col. 1:9, 10."

(negrito acrescentado)

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A organização Torre de Vigia também publicou a seguinte declaração:

"Vale notar que diversas pessoas criaram Sites na Internet aparentemente para pregar as Boas Novas. Muitos desses sites são de autoria de irmãos imprudentes." Falando sobre a necessidade ou não de Testemunhas de Jeová individualmente criarem esses sites, reafirma o já mencionado Nosso Ministério do Reino de 11/1997 que declarou: "Não há necessidade de ninguém preparar páginas na Internet sobre as Testemunhas de Jeová, sobre nossas atividades ou crenças."" (Nosso Ministério do Reino de 11/1999, pág. 4 § 18)

​(negrito acrescentado)

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Apesar destas afirmações claras e taxativas, os apologistas para se defenderem, dizem coisas tais como as mencionadas no artigo e vídeo apologista apresentado:

"É claro que o escravo fiel e prudente não pode apoiar algo sobre o que não tem supervisão, justamente por ser prudente; seria imprudência da parte dele apoiar iniciativas não oficiais. Irmãos despreparados poderiam prejudicar a causa das boas novas por apresentar defesas mal feitas num meio público como é a internet. Até mesmo apóstatas poderiam criar páginas fingindo ser Testemunhas de Jeová, para sutilmente infiltrar suas ideias corrompedoras. O escravo amorosamente se preocupa com tais riscos, e nós apoiamos inteiramente tais alertas.

Mas note que “não apoiar” não é o mesmo que “proibir“. Para ilustrar o que significa “não apoiar”, observe, por exemplo, o que disse a Despertai de 22 de novembro de 2004, num artigo sobre a Aids e o HIV:

“Despertai não apoia nenhum tratamento específico”.

Percebeu? “Não apoia”. Significa isso que alguém, portador do vírus HIV, que se torne testemunha de Jeová, está PROIBIDO pelo escravo de fazer qualquer tratamento?! Obviamente, “não apoiar” não é o mesmo que “proibir”.

km setembro de 2002:
“Web sites (páginas) da Internet: Temos uma página oficial na Internet: www.watchtower.org [hoje, jw.org]. Essa página cumpre bem o papel de informar o público. Não existe necessidade de que alguma pessoa, comissão ou congregação prepare outro site a respeito das Testemunhas de Jeová.”

Sim, concordamos plenamente que o site oficial cumpre magnificamente bem o seu papel. As páginas apologéticas cumprem um papel apenas secundário, e sob nenhuma hipótese têm por objetivo substituir o site oficial.

Percebeu a expressão usada? “Não haver necessidade” não é o mesmo que “ser proibido“. Por exemplo, o km de maio de 1994 disse sobre nosso ministério:

“não há necessidade de se sentir obrigado a mudar com frequência suas apresentações”.

Significa isso que os irmãos estão PROIBIDOS de mudar suas apresentações? Evidentemente, pois, “não haver necessidade” não é o mesmo que “estar proibido”."

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Este tipo de explicação é completamente incoerente à luz daquilo que conhecemos da organização. Todas as Testemunhas de Jeová sabem que quando a Torre de Vigia desincentiva algo ou alerta para a sua prática, ela embora não esteja a proibir de modo explícito, está de facto, a colocar numa péssima luz, de modo a que os membros não a pratiquem ou sintam relutância em praticá-la. E muitas vezes a pressão de grupo faz o resto.

Isso vê-se em assuntos tais como ir para a faculdade, conviver com um familiar que não vive na mesma casa e que está desassociado ou dissociado, etc. Ela nunca diz: nós proibimos os irmãos de fazerem isto ou aquilo, mesmo nas coisas que eles realmente proíbem!

Basta que ela use expressões tais, como por exemplo, "não seria sábio". Veja alguns exemplos:

"Não seria sábio se envolver em debates com apóstatas, quer pessoalmente, quer por meio da internet ou qualquer meio de comunicação." – w14 15/7 pp. 12-16

"Não seria sábio evitar gastos desnecessários?" – w03 15/10 pp. 18-22 

"Portanto, não seria sábio que ele honrasse a esposa por sinceramente considerar a opinião dela?" – w00 15/6 pp. 17-22

Estes são apenas alguns exemplos das largas centenas de expressões usadas nas publicações da Torre de Vigia para levar seus leitores e membros a certas conclusões aprovadas por ela como corretas.

Distorcer tais objetivos, segundo a Torre de Vigia, costuma ser trabalho dos "apóstatas". Mas é exatamente o que os apologistas fazem no caso de minimizar aquilo que a organização diz sobre este assunto, tentando branquear uma posição que, embora não seja musculada, é no mínimo bastante forte e clara.

Procurando saber o que a organização pensa atualmente sobre as páginas criadas por tais Testemunhas de Jeová que alegam não estar desobedecendo às orientações da Torre de Vigia, propus-me ligar para o Betel do Brasil e falar com um irmão do Departamento de Serviço.

Escutem o diálogo e vejam como, de fato, a Torre de Vigia, através do seu representante, não aprova e mostra-se pesarosa pela atitude desobediente de tais "apologistas" Testemunhas de Jeová. Creio que o diálogo será claro sobre o assunto e espero que esclareça de uma vez por todas a posição atual da organização Torre de Vigia sobre este tema.
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Abrindo o vídeo no Youtube é possível acompanhar o áudio legendado.

Espero que este artigo e resposta dados diretamente por Betel, ajude a esclarecer esta questão e sirva para refutar os argumentos falaciosos dos apologistas da Torre de Vigia que procuram defender esta, ao mesmo tempo que desobedecem a ela e às suas orientações em algo tão simples!

A questão que se coloca agora é:

Irão os "apologistas da Torre de Vigia" manter tais páginas, grupos e sites apologistas após uma resposta tão clara da parte do Betel?


Se o fizerem, será óbvio que eles não buscam meramente defender a Organização per si, mas tão somente buscar a glória e enaltecimento para si mesmos, tal como é visto com frequência em comentários nas redes sociais de tais apologistas, como por exemplo acontece na página A VERDADE É LÓGICA, que ao que se sabe, pertence a Morvan Josué de Oliveira, que já foi bastante conhecido entre as Testemunhas e ex-Testemunhas de Jeová como TJ7.
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Estou curioso para saber o malabarismo de argumentos que os apologistas irão usar agora para rebater aquilo que o representante de Betel falou sobre este assunto!

António Madaleno