Sabia que é possível ‘desumanizar’ alguém? Provavelmente não. Mas este processo ocorre muito mais vezes na nossa sociedade do que alguém poderia supor. Desumanizar pode ser entendido como um processo social, posto em prática por um ou mais indivíduos, cujo objetivo é retirar de determinadas pessoas ou grupos de pessoas, o valor moral destas enquanto seres humanos. Elas passam a ser categorizadas e rotuladas de forma cruel e desumana, facilitando o seu tratamento igualmente cruel e desumano. A partir do momento em que alguém coloca certo rótulo escarnecedor, zombador e cruel em alguém, está a caminhar a passos largos para o processo de desumanização. ![]() Viu-se isso na escravatura praticada durante muitos séculos, onde o escravo era desumanizado e tratado como mero objeto ou animal e onde o seu valor estava apenas relacionado com a capacidade de trabalho e ganho a dar ao seu amo. Viu-se isso de forma igualmente extrema no nazismo, onde especialmente os judeus foram encarados com uma ‘raça inferior’ e merecedora das mais terríveis atrocidades em campos de extermínio. Viu-se essa desumanização na prisão Abu Ghraib, onde horrores praticados pelos soldados americanos com os prisioneiros de origem árabe chocou o mundo inteiro. ![]() Vemos isso hoje em dia com grupos radicais islâmicos, onde não existem barreiras morais ao lidar com aqueles que eles consideram infiéis, apóstatas, cristãos, gays e qualquer um que se oponha à sua doutrina extremista. As pessoas são mortas das formas mais cruéis por estes radicais, pois a desumanização praticada por eles, retira das suas vítimas quaisquer direitos morais. Desumanização religiosa Mas alguém pode pensar que tais coisas são próprias de mentes pouco cultas e que ocorrem especialmente em regiões do mundo onde não existe uma moderna cultura ocidental cristã.“Afinal” – dizem alguns – “Jesus foi a pessoa que mais exemplo deu em valorizar o ser humano independentemente da sua classe social e instrução. Ele mostrou que devemos amar-nos uns aos outros e até mesmo orar pelos que nos perseguem.” Apesar de isto ser verdade, ainda assim pode-se dizer que a desumanização ocorre até mesmo dentro de grupos religiosos que se dizem cristãos. Aliás, muitos cristãos que levam a sério o Evangelho e as Escrituras que o contêm, acabam por torná-lo num trampolim para a desumanização do próximo. Como assim? Para percebermos isso, vamos notar como Jesus olhava para as multidões que ele via em seus dias e comparemos com a forma como hoje em dia muitos cristãos olham.“Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.” – Mateus 9:36 A atitude de Jesus Cristo ao olhar para as pessoas de seus dias, não era de uma atitude de superioridade moral, uma atitude de desprezo e desumanização. Era uma atitude de compaixão, de pena. O seu desejo era ajudar a reerguer aquelas pessoas, vítimas de suas circunstâncias a uma posição digna, humana. Muitos que se dizem cristãos e por isso afirmam seguir a Jesus, têm uma posição exatamente inversa a esta. Olham para os demais com uma atitude altiva, com superioridade moral e muitas vezes com profundo desprezo pelas circunstâncias pessoais que conduziram essas pessoas a vidas muitas vezes atribuladas, afastadas de Deus e onde os problemas derivados de uma vida desregrada tornaram-nas “como ovelhas sem pastor”. São estes cristãos que muitas vezes invocam maldições sobre tais “ovelhas”, olhando para tais com profundo desprezo e predestinando a tais para o “fogo do inferno” ou para a “destruição num Armagedom” eminente. Esquecem-se de sentir compaixão, preferindo desumanizar aqueles que por não terem a mesma fé, seguiram um outro caminho ou simplesmente se perderam nele. Desumanização dos dissidentes Uma das formas de desumanização mais praticadas hoje em dia, ocorre quando alguém decide abandonar a religião, em especial, se esta for uma ‘seita destrutiva’ e altamente controladora. Neste aspeto, as Testemunhas de Jeová são um dos grupos que mais desumaniza aqueles que saem. Artigos são publicados nas revistas da Torre de Vigia onde uma forte campanha de desumanização é posta em prática, de forma a mentalizar os membros fiéis que aqueles que saíram da religião estão agora condenados à destruição eterna por Deus. Não satisfeitos com tal premonição de uma terrível destruição eminente sobre tais, a organização Torre de Vigia segue o modelo nazista de propaganda, onde os “inimigos” são vilipendiados e ultrajados com epítetos que visam desumanizar os ex-membros. Vejamos alguns exemplos: Discurso “Cuidado com os Apóstatas” num simpósio do congresso regional de 2013 “O apóstata Satanás dissemina falsidades de modo similar. Ele imita Jeová por usar representantes humanos. Quem são eles? Se Satanás e os demónios são chefes na sua cozinha iníqua, então humanos apóstatas são os seus ajudantes.” “Humanos iníquos imitam o apóstata original Satanás. Assim como Satanás, apóstatas humanos são homens sem lei, que cozinham pensamentos iníquos e preparam seu alimento com mentiras venenosas que enganam mentes.” Sentinela 2013 15/4 p.11 par.18 "Forte esperança nos habilita a resistir a apóstatas e seus “falatórios vãos”, comparáveis à gangrena." Sentinela 2009 15/4 p. 6 par. 15 "Satanás foi a primeira criatura a se tornar apóstata. Os apóstatas atuais demonstram características parecidas com as do Diabo. A mente deles talvez esteja envenenada por uma atitude crítica com relação a certos membros na congregação, a anciãos cristãos ou ao Corpo Governante. Alguns apóstatas se opõem ao uso do nome divino, Jeová. Não se interessam em aprender sobre Jeová, nem em servi-lo. Assim como o pai deles, Satanás, os apóstatas atacam pessoas íntegras. (João 8:44) Não é para menos que os servos de Jeová evitam qualquer contato com eles!" “Apóstatas são mentalmente doentes” Sentinela 2011 15/7 pp. 15-16 par. 5-7 “Como os falsos instrutores agem? Os seus métodos revelam astúcia. Eles ‘introduzem quietamente’ ideias corrompedoras. Assim como os contrabandistas, eles operam de modo clandestino, introduzindo sutilmente conceitos apóstatas. E, assim como um astuto falsificador tenta passar documentos falsificados, os apóstatas usam “palavras simuladas”, ou argumentos falsos, tentando passar por verdades seus conceitos inventados. Eles espalham “ensinos enganosos”, ‘deturpando as Escrituras’ para acomodar suas próprias ideias. (2 Ped. 2:1, 3, 13; 3:16) Obviamente, os apóstatas não desejam o nosso melhor. Segui-los nos desviaria do caminho para a vida eterna. … Os apóstatas estão mentalmente ‘doentes’ e tentam contaminar outros com os seus ensinos desleais. (1 Tim. 6:3, 4, Bíblia Pastoral) Jeová, o Grande Médico, diz que devemos evitar o contato com os apóstatas. Sabemos o que ele quer dizer, mas estamos decididos a acatar seu alerta em todos os sentidos? 7 O que está envolvido em evitar falsos instrutores? Não lemos as suas publicações, não assistimos às suas apresentações na televisão, não acessamos os seus sites na internet nem adicionamos comentários aos seus blogs.” Sentinela 2011 15/2 p. 28 “É um engano pensar que você precisa ouvir os apóstatas ou ler as publicações deles para refutar seus argumentos. O raciocínio deturpado e venenoso deles pode causar dano espiritual e contaminar a sua fé como uma gangrena que se espalha rapidamente. (2 Timóteo 2:16, 17) Em vez disso, imite o tratamento que Deus dá aos apóstatas. Jó disse a respeito de Jeová: “Nenhum apóstata entrará diante dele.” — Jó 13:16.” Sentinela 2000 1/5 pp. 9-10 par. 9 “Alguns apóstatas usam cada vez mais alguma forma de comunicação em massa, inclusive a Internet, para divulgar informações falsas sobre as Testemunhas de Jeová.” Sentinela 1993 1/10 p. 19 par. 15 “A apostasia é, na realidade, uma rebelião contra Jeová.” Sentinela 1993 1/10 p. 19 par. 15 "Os cristãos verdadeiros compartilham dos sentimentos de Jeová para com tais apóstatas; não são curiosos a respeito das ideias dos apóstatas. Ao contrário, ‘sentem aversão’ para com os que se fazem inimigos de Deus, mas deixam que Jeová execute a vingança." Sentinela 1994 1/7 p. 12-13 par. 12,16 "Em primeiro lugar, algumas das publicações dos apóstatas apresentam falsidades por meio de “conversa suave” e “palavras simuladas”. (Romanos 16:17, 18; 2 Pedro 2:3) Não é isso o que esperaria receber na mesa dos demônios? … Aqueles que tiverem continuado a se alimentar à mesa espiritual de Satanás, a mesa dos demônios, serão obrigados a tomar parte duma refeição literal, não, não como participantes, mas como prato principal — para a sua destruição!" Sentinela 1992 15/7 p. 12 par. 19 "A obrigação de odiar o que é contra a lei aplica-se também a todas as atividades dos apóstatas. Nossa atitude para com os apóstatas deve ser a de Davi, que declarou: “Acaso não odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová, e não tenho aversão aos que se revoltam contra ti? Odeio-os com ódio consumado. Tornaram-se para mim verdadeiros inimigos.”" it-1 p. 158 Apostasia "Os [apóstatas] que assim deliberadamente abandonam a congregação cristã tornam-se deste modo parte do “anticristo”. (1Jo 2:18, 19)" Sentinela 1982 1/10 p. 27 par. 6 "A Bíblia, no entanto, mostra definitivamente que alguns têm seu destino final na Geena simbólica antes de começar o Dia do Juízo, de 1.000 anos. Jesus disse aos impenitentes escribas e fariseus que eles e seus prosélitos gentios eram ‘objetos para a Geena’, ou, literalmente, ‘filhos da Geena’. (Mateus 23:15, 33-35; veja também João 9.39-41; 15:22-24.) Se até mesmo um prosélito dos fariseus tornava-se objeto para a Geena ‘duas vezes mais do que eles mesmos’, quanto mais seria esse o caso de Judas Iscariotes, que fez com eles um hediondo acordo para trair o Filho de Deus! Jesus deu a entender isso quando chamou Judas de “o filho da destruição”. (João 17:12) Similarmente, os apóstatas não arrependidos vão, ao morrerem, não para o Seol ou Hades, mas para a Geena. (Hebreus 6:4-8; 2 Pedro 2:1) O mesmo se dá com cristãos dedicados que persistem no pecado deliberado ou com os que “retrocedem”. (Hebreus 10:26-31, 38, 39) Esses são meramente exemplos para mostrar que alguns, mesmo “neste sistema de coisas”, têm cometido o pecado para o qual não há perdão, nem mesmo no sistema de coisas que “há de vir”. (Mateus 12:31, 32; compare com 1 João 5:16.) Portanto, eles não serão ressuscitados." Sentinela 1980 15/12 p. 8 "Sem dúvida, reconhecermos quão iníquo e corrupto é o mundo de Satanás, ajudar-nos-á a manter-nos separados do mundo. Tal reconhecimento nos facilitará a obedecer o mandamento encontrado no Salmo 97:10: “Ó vós amantes de Jeová, odiai o que é mau.” Não importa quão agradáveis ou quão fascinantes as coisas iníquas possam ser para a carne decaída, precisamos abominá-las, conforme aconselhou o apóstolo. (Rom. 12:9) Mais do que isso, queremos odiar aqueles que voluntariamente se mostram odiadores de Jeová e odiadores do que é bom. Conforme o expressou Davi, da antiguidade: “Acaso não odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová, e não tenho aversão aos que se revoltam contra ti? Odeio-os com ódio consumado. Tornaram-se para mim verdadeiros inimigos.” (Sal. 139:21, 22) Nós os odiamos, não no sentido de querer prejudicá-los ou de desejar-lhes o mal, mas, no sentido de evitá-los assim como evitaríamos veneno ou uma cobra venenosa, porque eles podem envenenar-nos, em sentido espiritual." Epítetos tais como “apóstatas”, “veneno”, “gangrena”, “víboras”, “mentalmente doentes” visam apenas a desumanização da pessoa que é alvo de tais adjetivos pejorativos. Visa rotular de forma categórica pessoas e grupos de pessoas, de modo a que a elas deixe-se de aplicar qualquer valor moral e onde a dignidade humana perde completamente a força. As Testemunhas de Jeová que lêem tais artigos passam a olhar para os “apóstatas” como sendo alguém que não merece o ar que respira! As Testemunhas de Jeová simplesmente não põem em prática a morte física de tais porque a lei assim o proíbe, tal como certa vez a revista Sentinela francamente admitiu: “Nós não estamos vivendo hoje entre as nações teocráticas onde tais membros da nossa relação familiar carnal podiam ser exterminados por apostasia de Deus e da sua organização teocrática, como foi possível e foi ordenado na nação de Israel no deserto do Sinai e na terra da Palestina [...] Estando limitados pelas leis da nação mundana na qual vivemos e também pelas leis de Deus [dadas] através de Jesus Cristo, só podemos tomar ação contra apóstatas até um certo ponto, isto é, consistente com ambos os conjuntos de leis. A lei da terra e a lei de Deus através de Cristo proíbem-nos de matar apóstatas, embora eles possam ser membros do nosso relacionamento familiar de carne e sangue.” - A Sentinela 15/11/1952, pág. 703 (em inglês) Visto que não pode pôr em prática a morte física, a Torre de Vigia leva os seus membros a ‘matar socialmente’ todo aquele que deixa a religião de modo voluntário ou involuntário. Assim, amigos e famílias são separados apenas porque alguém deixou de ser Testemunha de Jeová e esse processo é desumanizador por completo, pois a pessoa é considerada como morta embora ainda esteja viva! Repare neste exemplo recente de um artigo na revista Sentinela que será estudado no mês de Outubro deste ano (2017). Com o tema “A VERDADE TRAZ "NÃO A PAZ, MAS A ESPADA”, aborda as dificuldades sentidas por muitas Testemunhas de Jeová em diversas facetas de sua vida. Desde a oposição familiar, a um casamento dividido em sentido religioso, as Testemunhas de Jeová são aconselhadas a manterem-se firmes na sua fé e resolução de servir a Deus. Usando as palavras de Jesus quando disse: “Não pensem que vim trazer paz”, as Testemunhas são relembradas que ser-se cristão implica passar por perseguição e oposição. O escritor do artigo aproveita esta temática para realçar mais uma vez a posição que as Testemunhas devem ter perante qualquer parente que “abandone” a Jeová [leia-se Organização Torre de Vigia]. Sob o sub-título “Quando um parente abandona a Jeová”, o artigo declara: Usando mais uma vez textos descontextualizados, trata por “pecadores” pessoas que decidiram abandonar a religião e que porventura continuem a manter uma conduta moralmente correta, honesta e imaculada. Mesmo que as pessoas tenham sido expulsas por causa de algum dos inúmeros erros passíveis de desassociação nas Testemunhas de Jeová (celebração de aniversários, jogatina, fumar, etc.) , ainda assim o ostracismo praticado contra tais procura desumanizá-los, ao colocar neles um rótulo que os marginaliza entre os seus pares. Segundo estudos elaborados em psicologia, o ostracismo social é uma dar formas mais cruéis de causar dano emocional às vítimas (sim, são vítimas!). Pessoas têm entrado em depressões profundas e até mesmo cometido suicídio, por estarem nestas circunstâncias desumanizantes. Como lutar contra a ‘desumanização’? Certamente que muitos que lêem estas palavras estão nestas circunstâncias. Mas como lutar contra esta desumanização social e religiosa? O primeiro passo é não aceitar tal desumanização. É natural que alguém criado dentro de um sistema religioso, onde o ostracismo e por consequência a desumanização do indivíduo são praticados, acabe por se submeter a eles e até mesmo encarar como sendo algo normal e no limite, até merecido. Faz lembrar o que acontece com os ‘intocáveis’ na Índia, onde devido ao sistema de castas existente na cultura religiosa indiana, tais são encarados com desprezo, rejeitados pela sociedade, sendo até mesmo hostilizados por aqueles que se consideram superiores a eles. Os ‘intocáveis’ devido à sociedade e cultura em que vivem acabam por se submeter a tal papel estabelecido para eles por aqueles que se acham superiores. “Na vida cotidiana, os dalits [‘intocáveis’] fazem o trabalho mais sujo: escorcham o gado, lavam a roupa e limpam as ruas de imundícies. Na escola, os filhos dos dalits são humilhados pelos colegas. Eles são proibidos de comer dos pratos comuns no refeitório e até de beber das torneiras usadas pelos representantes das "castas superiores". Os ex-"intocáveis" são até proibidos de visitar as igrejas hinduístas.” ('Apartheid' oculto: horrores da vida das castas 'intocáveis' na Índia não param) ![]() O mesmo artigo acima explica que muitos destes ‘intocáveis’ procuram fugir a esta desumanização por mudarem de região e até mesmo de sobrenome para perderem tal tratamento cruel. Isso pode ser a solução para alguns que são ostracizados na zona em que vivem, podendo resolver escolher outro sítio onde morar, longe da congregação que os ostraciza e não tendo que conviver diariamente com atitudes de desprezo, tal como passarem na rua e olharem para o lado, fingindo não ver a pessoa. Mas isso não resolve quando existem familiares envolvidos. No caso das Testemunhas de Jeová, os familiares que seguem lealmente as orientações da Torre de Vigia, acabam por cortar os laços com os seus familiares, sejam eles filhos, pais, avós, etc. Esta é a desumanização mais dolorosa de se aguentar e não existe uma solução fácil para tal. O máximo que a pessoa pode fazer é não baixar a cabeça, aceitando tal destino, mas estabelecer novas relações fora do círculo familiar que possa colmatar a perda. Deve mostrar que não merece tal tratamento e que não abdica daquilo a que tem direito! Também é importante não se submeter a tais regras desumanizantes, procurando expô-las sempre que possível, seja junto do seu círculo social, na rádio, televisão ou outros meios de comunicação. Quanto mais a situação for exposta, maior é a pressão da sociedade para com aqueles que a praticam, especialmente sob os líderes da religião que criaram e impõem tal ‘desumanização’. Jamais aceite ser tratado com desprezo e muito menos ser ‘desumanizado’. Todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus e temos direito à dignidade e valor que Ele atribuiu a cada uma das suas criaturas humanas. E não nos esqueçamos de que Ele, por meio do Seu Filho “se fez carne” (João 1:14), revelando-se como uma pessoa que procura dignificar a humanidade e desejando que cada um de nós venha a ser chamado de “filho de Deus” (João 1:12). António Madaleno
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